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DECISÕES HISTÓRICAS: Relembre 10 Deputados que se arriscaram ao participar de grandes disputas municipais

A principal história da política paraibana em 2023, é a possível saída de Romero Rodrigues da Câmara Federal para a disputa a Prefeitura de Campina Grande contra o seu aliado Bruno Cunha Lima.

Arte: Marcelo Jr

A principal história da política paraibana em 2023, é a possível saída de Romero Rodrigues da Câmara Federal para a disputa a Prefeitura de Campina Grande contra o seu aliado Bruno Cunha Lima.

Não são muitos os casos de Deputados que decidem tentar ganhar oura eleição com apenas dois anos de diferença. Em sua maioria os parlamentares apoiam determinados candidatos em seus redutos eleitorais e a vitória desses Prefeitos, acaba servindo como termômetro para a sua reeleição para Câmara ou para a Assembleia, dois anos depois.

Para as eleições do ano que vem, alguns nomes se apresentam como prováveis candidatos em importantes cidades do estado. Podemos citar os casos de George Morais e Wallber Virgolino em Cabedelo, Luciano Cartaxo, Ruy Carneiro e Cabo Gilberto na capital, Eduardo Brito em Mamanguape, Doutora Paula em São João do Rio do Peixe, Camila Toscano em Guarabira e Júnior Araújo na cidade de Cajazeiras.

Nessa matéria nós iremos elencar 10 casos marcantes de Deputados que decidiram disputar as Prefeituras, apresentando cinco vencedores e cinco nomes que não conseguiram se eleger, englobando parlamentares tanto da Assembleia Legislativa como da Câmara Federal.

CÂMARA FEDERAL

Foto: Reprodução

Os dois casos de Deputados Federais que iremos abordar foram em Campina Grande, mas em situações políticas opostas e com resultados bem diferentes na diferença de votos, que determinaram as vitórias de Cássio em 1996 e de Romero em 2012.

Cássio Cunha Lima – 1996: Cássio foi um dos políticos mais jovens da história paraibana ao atingir o sucesso antes de completar 30 anos. Eleito Deputado Federal em 1986, com apenas 23 anos, decidiu sair de Brasília para disputar a Prefeitura de Campina Grande em 88, derrotando Enivaldo Ribeiro em uma eleição decidida nos mínimos detalhes.

Decidiu sair antes do final do mandato para assumir a SUDENE, cargo que ocupou até 1994, quando decidiu disputar uma das 12 vagas a Câmara Federal, se tornando o Deputado Federal mais votado do estado, sendo eleito com 157.609 votos, uma incrível vantagem de quase 100 mil para o segundo colocado, o ex-Governador Wilson Braga que obteve 64.271 votos.

Após 4 anos de administração de Félix Araújo Filho que ganhou o pleito de 1992 apoiado pelo grupo Cunha Lima, a eleição de 1996 marcou o reencontro entre Cássio e Enivaldo após a acirrada disputa de 88.

Além de toda popularidade, Cássio teve ao seu lado a máquina do MDB, que englobava o Governador José Maranhão, o Senador Ronaldo Cunha Lima e o Prefeito Félix Araújo.

Para derrotar essa dinastia, Enivaldo foi buscar o apoio de um jovem pertencente a outra família poderosa na Rainha da Borborema. Ribeiro escolheu Vital do Rêgo Filho, que havia sido Vereador de Campina por duas ocasiões e que estava em seu primeiro mandato na Assembleia, como o vice da sua chapa.

Cássio demonstrou sua força, mas venceu uma disputa apertada, que se decidiu por menos de 5% dos votos. Foram 72.185 (48,30%) dos votos para Cássio, contra 64.074 (42,88%) de Enivaldo.

Romero Rodrigues – 2012: Primo de Cássio Cunha Lima, Romero Rodrigues iniciou sua carreira política quando se tornou Vereador de Campina Grande em 1992, se reelegendo por mais três mandatos.

Em 2006 foi eleito Deputado Estadual, obtendo 38.014 votos, sendo o mais votado em Campina Grande. Romero também foi Secretário de Interiorização do Estado (2007-2008) e, depois, Secretário-Chefe da Casa Civil do Governo (2008-2009), na gestão de Cássio. No pleito de 2010, confirmou a sua ascensão no cenário político, ao se eleger Deputado Federal ao atingir quase 100 mil votos.

Após duas derrotas consecutivas para Veneziano Vital do Rêgo, foi passado a Romero a oportunidade de retomar o protagonismo do grupo Cunha Lima na Rainha da Borborema.

Em uma disputa que englobava a Secretária de Saúde de Veneziano, Tatiana Medeiros e a Deputada Estadual Daniella Ribeiro, o primeiro turno trouxe a sensação de que Romero seria o vencedor sem maiores problemas ao atingir 44,94% dos votos, contra 16,80% de Daniella e 30% de Tatiana.

O favoritismo de Romero se consolidou, com o Deputado Federal se elegendo ao atingir 130.106 votos (59,14%), versus 89.887 (40,86%) de Tatiana.

Foto: Reprodução

Os três Deputados Federais que não conseguiram ter sucesso em suas empreitadas se colocaram ao povo de Campina Grande de formas distintas. Um ex-Prefeito que tentava voltar ao cargo após ter derrotado uma dinastia 8 anos antes, um concorrente que estava em sua quarta eleição seguida e o representante de um importante grupo político que havia perdido a eleição anterior em uma das disputas mais acirradas de todos os tempos.

Rômulo Gouveia – 2008: Rômulo Gouveia entrou na política em 1992 quando foi eleito o terceiro Vereador mais votado da Rainha da Borborema. Após conseguir se reeleger em 1996 como o primeiro colocado do pleito, Gouveia se elegeu Deputado Estadual em 98, reelegendo-se em 2002, se tornando o presidente da Assembléia Legislativa entre os anos de 2003 e 2007.

A vice de Cássio, Cozete Barbosa, assumiu o mandato após a saída do Prefeito para o Governo em 2002. Cozete e Cássio romperam pouco depois, e o escolhido do grupo para disputar a eleição de 2004, foi Rômulo, tendo como sua vice, a então estreante Daniella Ribeiro.

Seu principal adversário era Veneziano Vital do Rêgo que aparecia como azarão no começo das eleições, se apresentando como um Vereador de segundo mandato, que tinha tido uma boa votação na disputa pela Câmara Federal em 2002.

O primeiro turno foi mais disputado do que se imaginava no começo da eleição, pois com a máquina do Governo e o histórico de vitória dos Cunha Lima, a tendência era uma vitória tranquila de Rômulo, mas o que vimos foi uma vantagem mínima para o Deputado Estadual, 89.730 votos (45,73%), contra 82.917 (42,26%) de Veneziano.

No segundo turno Cozete que chegou a ter quase 19 mil votos, decidiu apoiar a oposição, ocasionado em uma virada memorável, com Veneziano vencendo com uma vantagem de apenas 790 votos, 101.900 (50,19%) x 101.109 (49,81%), quebrando a hegemonia de 22 anos da família Cunha Lima em Campina.

Após as eleições Rômulo voltou para a Assembleia e decidiu alçar voos mais altos no pleito de 2006, se tornando o terceiro Deputado Federal mais votado da Paraíba.

Gouveia decidiu tentar a revanche em 2008, mudando a sua companheira de chapa. A escolhida foi Lígia Feliciano, esposa do Deputado Federal Damião Feliciano.

O primeiro turno teve a mesma imprevisibilidade de 2004, com Veneziano vencendo por apenas pouco mais de 1% de diferença. 48,88% x 47,78%.

O segundo turno foi apertado, mas pela primeira vez em três disputas, Veneziano conseguiu ficar na frente com uma certa tranquilidade, se reelegendo Prefeito de Campina Grande ao atingir 116.222 votos (51,52%) contra 109.343 (48,48%) de Gouveia, que depois foi alçado a Vice-Governador na chapa de Ricardo Coutinho nas eleições de 2010.

Enivaldo Ribeiro – 2000: Enivaldo apareceu na política em 1974, quando foi eleito o Deputado Estadual com a maior votação do estado.

Decidiu disputar a Prefeitura de Campina em 76 contra o irmão do ex-Prefeito Ronaldo Cunha Lima, Ivandro Cunha Lima, vencendo a eleição com quase 4 mil votos de vantagem para Ivandro.

Após ter retornado a Assembleia em 1986, Enival decidiu sair candidato a Prefeito em 88, contra o jovem Cássio Cunha Lima. Derrotado em uma eleição bastante acirrada, Ribeiro tentou ser Prefeito mais uma vez em 92 quando perdeu para o Vereador Félix Araújo Filho.

Eleito Deputado Federal pela primeira vez em 1994, Enivaldo não se deu por vencido e saiu candidato em 96 perdendo para Cássio por menos de 5% dos votos. No pleito estadual de 1998, Enivaldo melhorou sua votação para a Câmara em quase 20 mil votos, sendo o sétimo entre os 12 eleitos da Paraíba.

Tarimbado pela boa votação em 98 e pela acirrada disputa contra Cássio, Enivaldo decidiu disputar sua quarta eleição seguida em 2000. Mas dessa vez o Deputado não teria ao seu lado, o seu companheiro de chapa, Vitalzinho, que também decidiu sair candidato a Prefeito.

Em uma chapa que contava com o ex-Deputado Federal Álvaro Gaudêncio Neto, Enivaldo acabou sendo derrotado de forma acachapante contra Cássio ao atingir apenas 36.727 votos (21,35%), contra 122.718 (71,36%) do Prefeito.

Veneziano Vital do Rêgo – 2016: Veneziano apareceu como um verdadeiro azarão em 2004 e conseguiu derrotar uma das maiores dinastias do estado, em uma das maiores viradas da história da nossa política.

Entre Cássio, Ronaldo e Félix Araújo Filho, foram 22 anos de dominância do clã Cunha Lina, que só tinha sido ameaçado de verdade nas eleições de 88 e 96.

O apoio da Prefeita Cozete Barbosa no segundo turno foi primordial para a vitória de Veneziano que conseguiu tirar a vantagem de Rômulo Gouveia e vencer com uma margem de apenas 790 votos.

Após uma reeleição um pouco mais tranquila em 2008, Veneziano decidiu terminar o mandato e não disputou as eleições estaduais de 2010. Mesmo sem participar do pleito, o seu grupo demonstrou bastante força, com as vitórias da sua mãe Nilda Gondim a Câmara Federal e de seu irmão Vitalzinho ao Senado.

O primeiro percalço de Veneziano foi a derrota da sua Secretária Tatiana Medeiros nas eleições de 2012, dando fim a sua pretensão de criar a sua própria dinastia em Campina Grande. Essa derrota não foi algo que impactou suas aspirações e Veneziano se elegeu Deputado Federal em 2014, com a segunda maior votação de todos os tempos na Paraíba, ao atingir 177.680 votos.

Essa votação expressiva o credenciou a um retorno a disputa em Campina Grande no pleito de 2016. O ex-Prefeito enfrentava um Prefeito que tinha um alto índice de aprovação e se via sem o apoio do Governador Ricardo Coutinho, que preferiu apoiar a candidatura do Deputado Estadual Adriano Galdino.

Mesmo com essas adversidades, se acreditava em uma disputa acirrada entre Veneziano e Romero Rodrigues, mas o que às urnas mostraram, causou surpresa até no mais apaixonado eleitor de Romero. O Prefeito se reelegeu em primeiro turno, ao atingir 138.996 votos (62,85%), contra apenas 53.837 (24,34%) de Veneziano,

Assembleia Legislativa

Foto: Reprodução

Os três casos de Deputados Estaduais que se tornaram Prefeitos que iremos abordar, mostram um político em ascensão fincando seu nome entre os maiores do estado, alguém que se rebelou contra seu antigo aliado e derrotou um grupo fortíssimo e uma das maiores surpresas em uma das eleições mais disputadas da história da Paraíba.

Ricardo Coutinho – 2004: Ricardo Coutinho era um funcionário público da UFPB quando se elegeu Vereador da capital pela primeira vez no ano de 1992.

Após se reeleger em 96, sendo o primeiro colocado, Coutinho decide alçar voos mais altos em 1998, quando se elege Deputado Estadual com a sétima maior votação do estado e a maior em João Pessoa. Líder da oposição durante seu primeiro mandato, Ricardo se reelegeu em 2002 se tornando o Deputado Estadual mais votado da história da Paraíba, ao atingir 47.912 votos, feito que só foi superado por Toinho do Sopão no pleito de 2010.

Após sair do PT, Ricardo encontrou no PSB, um partido que tinha ideais parecidos com o seu e onde poderia ser o chefe de um projeto de poder. Seu principal adversário em 2004 seria o seu colega de Assembleia e homem forte do Prefeito Cícero Lucena, Ruy Carneiro. que teria ao seu lado o apoio do recém-eleito Governador, Cássio Cunha Lima e todo aparato da máquina pública municipal, amparada por Cícero.

Coutinho conseguiu formar uma aliança com o MDB e o então Senador José Maranhão, para pensar em uma chapa que derrotasse os Cunhas Lima. O escolhido para ser o vice de Ricardo, foi Manoel Júnior, que optou por largar seu mandato na Assembleia para embarcar na empreitada do socialista.

Todos os indícios eram que a eleição seria apertada, mas a força da esquerda e de Ricardo em João Pessoa, trouxeram uma derrota acachapante para toda a máquina do PSDB, com Coutinho atingindo 215.649 votos (64,45%) contra 103.108 (30,82%) de Carneiro.

José Aldemir – 2016: Aldemir começou sua carreira política pelo MDB, no qual filiou-se em 1982, sendo eleito para a suplência de deputado estadual. Em 1986 foi eleito deputado estadual constituinte com 15.518 votos para a legislatura de 1987 a 1990, sendo reeleito para o cargo de deputado estadual em 1990.

Nas eleições de 1994 foi eleito deputado federal com 32.657 votos. Após não conseguir se reeleger em 98, volta a Assembleia em 2002, sendo reeleito nos anos de 2006, 2010 e 2014.

Na maioria dessas eleições, Aldemir esteve ao lado do grupo de Carlos Antônio que foi Prefeito de Cajazeiras em 200 e 2004, com a esposa de Aldemir, sendo inclusive Vice na chapa de Marinho, protegido de Antônio e derrotado em 2008.

O ânimo entre os aliados começou a desmoronar nas eleições de 2014, quando Zé Aldemir não aceitava votar em Ricardo Coutinho, principal nome do PSB, partido da Prefeita Denise, esposa de Carlos Antônio. Mas o estopim para o rompimento foi a traição na visão de Aldemir, feita pelo Vice-Prefeito, Júnior Araújo que teria coordenado a campanha de Jeová Campos em Cajazeiras, principal rival na disputa por votos por uma das cadeiras na Assembleia.

Finalmente, em agosto de 2015, Aldemir comunicou a ruptura com o grupo de Carlos Antônio, reafirmando que sairia candidato a Prefeito nas próximas eleições. O Deputado venceu a eleição em uma disputa bastante acirrada, ao atingir 16.926 votos (49,70%), versus 15.839 (46,51%) da Prefeita.

Luciano Cartaxo – 2012: Em 2012, Ricardo Coutinho estava no auge da popularidade ao ser eleito Governador em um segundo turno elétrico contra o saudoso José Maranhão. A escolha do nome da situação parecia ser confortável, o Vice-Prefeito Luciano Agra tinha boa aprovação da população e caminhava para uma vaga no segundo turno. Mas as ideias de Coutinho eram diferentes e ele bateu o pé pela candidatura de Estela Bezerra.

A oposição apresentou três nomes muito fortes, o ex-Governador José Maranhão (MDB) decidiu se candidatar apenas dois anos após a derrota para Ricardo na disputa ao Governo. O ex-Prefeito Cícero Lucena (PSDB), tinha sido eleito Senador em 2006 e queria derrotar Ricardo Coutinho, que havia vencido o PSDB em duas eleições consecutivas. E por último Luciano Cartaxo (PT), Vereador da capital por vários mandatos e Vice-Governador ao lado de Maranhão, Cartaxo apareceu como um azarão que surfava na popularidade de Dilma e Lula, em um dos melhores momentos do PT nacionalmente.

A eleição foi muito disputada com os quatro principais candidatos com chances de ir para o segundo turno. Cartaxo foi uma surpresa tendo 38,32% dos votos na liderança isolada, já na segunda colocação, Cícero conseguiu ter uma vantagem mínima de apenas 672 votos na disputa contra Estela.

No segundo turno os eleitores de Maranhão e Coutinho preferiram seguir ao lado de um nome mais à esquerda e elegeram Luciano com uma larga vantagem sobre Lucena, 246.581 votos (68,13%) x 115.369 (31,87%).

Foto: Reprodução

Os dois Deputados Estaduais que não conseguiram ter sucesso em suas empreitadas se colocaram ao povo de João Pessoa e Campina Grande de formas distintas. Um militante histórico que teve que lutar contra o próprio partido para poder sair candidato e um ex-Prefeito de cidade pequena, que alçou voos mais altos apoiado pelo Governador.

Anísio Maia – 2020: Maia participou da Comissão Nacional que fundou o Partido dos Trabalhadores em 1980, juntamente com Lula, Olívio Dutra, Suplicy e outras lideranças sindicais e políticas.

Em 1992, foi eleito presidente do Partido dos Trabalhadores e reeleito em 1994, até 1997, tendo sido indicado também membro do Diretório Nacional do PT. Nesse mesmo período, coordenou as campanhas presidenciais de Lula em 1994, 98 e 2002.

Nas eleições de 2010, se licencia da Superintendência da Pesca para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa, sendo eleito com mais de 21 mil votos, se reelegendo em 2014. Após ficar na primeira suplência no pleito de 2018, Anísio assumiu a vaga em decorrência do falecimento de Genival Matias.

Com a saída de Luciano Cartaxo em 2015, o PT acabou sendo um mero figurante nas eleições de 2016. Vendo que o partido precisava retomar o protagonismo na capital, Anísio se apresentou como candidato, mas o que ele não esperava era que grande parte do diretório estadual se voltasse contra sua empreitada em detrimento ao ex-Governador Ricardo Coutinho, que tentaria voltar a Prefeitura pelo PSB.

Após intermináveis brigas internas que causaram a suspensão de Maia pelo Conselho de Ética do PT, o Deputado teve que entrar na justiça para sair candidato, mas sem ter apoio das principais lideranças do partido, amargou apenas a nona colocação, ao atingir 5.431 votos (1,49%).

Adriano Galdino – 2016: A atuação política de Adriano Galdino teve início em 1988, quando foi eleito vereador da cidade de Pocinhos pelo MDB. Na disputa, foi o segundo vereador mais votado. Em 1992, Adriano foi eleito Prefeito da cidade, retornando ao cargo em 2000 e se reelegendo no pleito de 2004.

Tentou a sua primeira disputa estadual nas eleições de 2010 quando conseguiu se eleger Deputado Estadual ao atingir 29.098 votos. O pleito de 2014 demonstrou a ascensão e força política de Galdino que aumentou a sua votação em mais de 11 mil votos, ficando na quinta colocação dentre os 36 eleitos.

Os analistas acreditavam que o Governador Ricardo Coutinho iria apoiar a candidatura de Veneziano, mas os planos foram outros e Coutinho decidiu ir com uma candidatura própria pela primeira vez na Rainha da Borborema.

Tendo em sua chapa o também Deputado Inácio Falcão, apoiado por partidos como PDT e PT e amparado pela máquina do Governo, a candidatura de Adriano não deslanchou e o Deputado acabou amargando a quarta colocação ao atingir 9.897 votos (4,47%)

Fonte: Vitor Azevêdo
Créditos: Polêmica Paraíba