O debate dessa terça (29) na TV Master, no programa Master News avaliou a presença de Luís Inácio Lula da Silva e a confirmação que o senador José Maranhão quer se candidatar ao governo estadual em 2018.
Caravana Lula
Pedro Adelson comenta que a verdade é como o horizonte, quanto mais se aproxima dele, mais se distancia. A chamada Caravana da Verdade do ex presidente Luís Inácio Lula da Silva levanta a questão do que é verdade e do que é espetáculo. “Lula está fazendo a sua pregação, dizendo coisas que não correspondem muito a verdade. Ele estava dizendo que Michel Temer estava comprando deputados e que todos os erros não pertencem a ele e sim a Dilma”, completa Pedro. “A palavra tem três coisas, quando, com quem e aonde. Para mim a palavra dele não foi no lugar correto. Chamar Lula de guerreiro no Ponto Cem Réis, na frente do busto de André Vidal de Negreiros, que combateu e expulsou os holandeses. Deviam ter coberto a estátua, para ele não ver isso”.
Fernando Caldeira lembra que Dilma Rousseff foi absorvida aparece Tribunal de Contas da União sobre o caso de compra de Passadena. “Previamente condenada pela mídia comprada. Precisa de provas, querem justiça, mas quando há provas negam. O tripléx do guarujá é da OAS, mas quem diz é cartório. Isso é a prova, mas não querem aceitar”, enumera,
Rui Galdino já é de opinião que a verdade de Lula é do interesse dele e do PT. “Lula está desesperado para não ser preso, não está mais preocupado nem em ser candidato ou não. Em virtude do que fez e da sua condenação não tem condições de ser presidente. O desespero é grande. Mas o objetivo é salvar Lula da cadeia”, avalia.
Marcos Wéric diz que o Brasil não sabe o que fazer com Lula. “A própria direita não quer incentivar o anti-lulismo, pois ninguém quer um Bolsonaro da vida como presidente. Também acredito que Lula está usando essa carava como a ‘bala de prata’. Ou tudo ou nada”, resume.
Candidatura de Maranhão
Rui Galdino diz a candidatura de José Maranhão não chegou a acabar com a “união das oposições”, pois não pode acabar o que nunca existiu: “Écomo aquele ditado, a volta dos que não foram. Se uniram por um momento, em 2016 e só”.
Pedro Adelson avalia que tem dois caciques na política da Paraíba: “Maranhão e Cássio Cunha Lima. Quando se uniram, fizeram prefeito de João Pessoa e governador. É difícil criar uma terceira fonte”. Ele avalia que mesmo as candidaturas de Ricardo Coutinho, Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues precisam da aliança de um dos “caciques” para conseguir.
Fernando Caldeira avalia que o Cássio está na berlinda: “O mandato dele termina, e eleição se perde. Tem outros candidatos fortes. Já não é o caso de Maranhão, que tem quatro anos de mandato assegurado a partir de 2019”.
Marcos Weric também não acredita que havia uma consolidação em torno das oposições.
Créditos: Polêmica Paraíba