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DEBATE: Quais são as perspectivas depois do primeiro voto no processo de cassação da chapa Dilma/Temer

Nessa quinta (08) o ministro paraibano Herman Benjamin proferiu seu voto no processo que pode cassar o mandado do presidente Michel Temer. O ministro votou pela cassação da chapa Dilma/Temer, deixando o atual presidente e Dilma Roussef inelegíveis.

O debate promovido no Master News, da TV Master contou com advogados e especialistas em política para comentar o processo.

José Mariz, advogado, elogia a atuação de Herman Benjamin, que qualifica como um ministro técnico. Ele também diz que os votos dos ministros estão comprometidos, pois apenas três deles podem ser classificados como “independentes”. Além de Herman, “Rosa Weber e Luiz Fux, são nomes independentes, mas os outros foram nomeados recentemente e tem suas ligações”, explica. Apesar do primeiro voto pela cassação, Mariz não acredita que o processo da cassação acontecerá, mas mesmo estando no poder a situação de Temer estará desgastada com as delações da JBS.

Diego Lima, advogado e jornalista, também destacou a atuação de exitosa do ministro paraibano. Mas disse que o julgamento que se desenrola no TSE não é um “julgamento não é técnico, é um julgamento político”. Também lembrou que o partido responsável pelo processo, atualmente participa do governo e tem posse de quatro ministérios.

Diego Fabrício, advogado, não está surpreso de altivez do ministro paraibano, e disse que também esperava a tentativa de ofuscação de Herman por parte de Gilmar Mendes. Avalia que “para manter Temer no poder, vão acabar livrando a ex presidente Dilma Roussef da inelegibilidade”.

Renato César, professor, chama atenção para o que é a “primeira ação eleitoral para uma chapa presidencial”. Também aposta que haverá uma absorvição da chapa Dilma/Temer. Segundo o professor, a lei eleitoral foi criada para regulamentar o processo da eleição e claramente em 2014, não houve um processo limpo.

Fonte: Polêmica Paraíba