A TV Manaíra, afiliada a TV Bandeirantes, realizou na noite desta quinta-feira, 16, o segundo debate entre os candidatos ao governo da Paraíba. Com a presença dos cinco postulantes e sob a mediação da jornalista Rejane Negreiros, foram apresentadas propostas e embate de ideias.
O debate começou com apresentação dos perfis dos candidatos, contando parte de suas biografias e em seguida iniciou-se o embate de ideias.
A primeira rodada teve pergunta de João Azevedo a Lucélio Cartaxo, questionando-o sobre a manutenção de estradas e programa de estradas. Na resposta,Lucélio disse que tem a intenção de manter o que vem sendo feito e aprimorar o programa de estradas dentro dos municípios. Na réplica, João disse que tem proposta de interligar o smunicípios com vias alternativas que liguem importantes municípios. Na tréplica, Lucélio disse que “o cimento pelo cimento não leva a nada”, afirmando que é preciso levar educação e saúde junto com as obras físicas.
Na segunda rodada, Lucélio perguntou sobre segurança pública a João Azevedo, questionando o adversário sobre ações para combater a criminalidade. Na resposta, João afirmou que a política implementada pela atual gestão dá resultados positivos e que vai ampliar o pessoal e capacitação dos profissionais. João aproveitou para apontar que “o mentor político” de Lucélio não investia em segurança pública quando era governador. Na réplica, Lucélio lembrou os casos de ataque a caixas eletrônicos e bancos no interior do estado e prometeu fazer concursos. Na tréplica, João Azevedo falou sobre os concursos e chamamento de profissionais concursados na gestão de Ricardo Coutinho. Ele lembrou que a segurança pública precisa de investimentos e garantiu que vai construir três centros de monitoramento garantindo que a Paraíba será segura.
A terceira rodada teve pergunta de Rama Dantas a José Maranhão, ela quis saber o que ele pretende fazer paraacabar com a violência contra a mulher na Paraiba. Maranhão disse que vai implementar uma política criada quando ele era governador, ampliando a delegacia da mulher e criando casas de acolhimento para as vítimas de violência. Maranhão defendeu ainda o cumprimeno rigoroso da Lei Maria da Penha. Na réplica, Rama destacou o alto número de casos de violência contra a mulher e disse que “no processo eleitoral não resolveremos os problemas da violência, dos ônibus ou da educação e saúde”, afirmou. Na tréplica, Maranhão admitiu que a violência e ignorância do homem afetam muito as mulheres e que a Lei Maria da Penha não foi suficiente para coibir os abusos.
A quarta rodada teve pergunta de Tárcio Teixeira para Rama Dantas. Ele repudiou a violência nas tribos indigenas e a não resolução da morte de Marielle, em seguida perguntou como será a política de comunicação na gestão de Rama. Ela respondeu dizendo que as empresas têm concessão pública e reclamou que não há espaço para os negros e para a classe dos trabalhadores e destacou a importância de manter o poder nas mãos do povo trabalhador. Na réplica, ele disse que a comunicação pública não deve ser só para divulgar as ações do governador e garantiu que vai criar o canal de televisão pública, alem da ampliação do sinal da Rádio Tabajara. Rama discordou dele, dizendo que o mais importante é que as empresas públicas tenham o povo no controle.
A quinta rodada teve pergunta de José Maranhão a Tárcio Teixeira. Ele quis saber o que o adversário acha sobre a segurança pública da Paraíba. Tárcio lembrou que Maranhão votou a favor da lei que congelou investimentos em diversas áreas, por vinte anos, e pontuou que Maranhão apoia as ações do presidente Michel Temer. Na réplica, Maranhão disse que sempre fez um bom trabalho na área de segurança pública e citou que o Brasil vive um momento peculiar nesta area, citando inclusive que o Rio de Janeiro vive uma situação de guerra. Na tréplica, Tárcio voltou a falar da importância de criar um batalhão de policiamento de campo.
No final do bloco, João Azevedo teve mais 30 segundos para falar, já que teve seu tempo reduzido por falha da TV, durante o debate. No tempo, João garantiu a contratação dos mil policiais que estão sendo selecionados em concurso realizado neste ano.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba