“Só vejo uma forma de barrar a aprovação deste famigerado projeto, que retira dos trabalhadores direitos já assegurados, penaliza os mais humildes, amplia o tempo de trabalho e só favorece o capital, que é a mobilização popular, o povo nas ruas protestando contra essa reforma maldosa e se mostrando indignado”, afirma o deputado estadual Jeová Campos. (PSB).
O parlamentar vai se unir, nesta sexta-feira (15), a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Paraíba (Fetag-PB) que, em parceria com a Assembleia Legislativa (ALPB), realizam uma Audiência Pública para tratar da Medida Provisória (MP) 871 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, que trata da “Reforma da Previdência”. A audiência acontecerá a partir das 8h, depois de uma marcha que sairá da sede da Fetag, em Jaguaribe.
Segundo Jeová, que é advogado e tem s debruçado com um olhar muito atento ao texto da proposta, se ela for aprovada como está inviabilizará, por completo o acesso a Previdência por parte dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo. “Essa é uma reforma cruel, pois penaliza quem mais precisa da previdência, inclusive, as mulheres do campo, pois ela impõe mais cinco anos para as mulheres trabalhadoras rurais se aposentarem e isso é injusto, haja vista que além do acúmulo de funções que a mulher tem, a trabalhadora rural começa a atuar muito cedo”, destaca Jeová.
A expectativa é que mais de cinco mil Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de várias regiões da Paraíba participem da Audiência, para tanto, várias caravanas estão programadas para virem a João Pessoa. Antes da audiência, os participantes se concentrarão, a partir das 7h, em frente à sede da Fetag-PB, na Rua Rodrigues de Aquino, 722, Jaguaribe, de onde seguirão em marcha até a Praça João Pessoa, em frente ao Parlatório, onde acontecerá a audiência.
“Muito se ouve falar no tal déficit da Previdência Social, mas por que não se fala na Desvinculação de Receitas da União (DRU), que permite ao Governo Federal usar livremente 30% do que é arrecadado, para utilização em outras áreas? Por que não cobram os grandes devedores da União?”, questiona o presidente da Fetag Liberalino Lucena.
Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria