Datafolha: 44% dos entrevistados consideram governo Dilma ruim/péssimo

A popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) despencou nos últimos três meses. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha, passado o período eleitoral, a avaliação de Dilma se aproxima da pior marca atingida por um presidente da República na gestão petista: 23% da população brasileira entede que o governo da presidente é ótimo/bom e 44% avaliam a gestão como ruim/péssimo.

Brazils

A popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) despencou nos últimos três meses. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha, passado o período eleitoral, a avaliação de Dilma se aproxima da pior marca atingida por um presidente da República na gestão petista: 23% da população brasileira entede que o governo da presidente é ótimo/bom e 44% avaliam a gestão como ruim/péssimo.

Em dezembro de 2013, uma pesquisa do Datafolha indicava que 68% dos entrevistados atribuiam a presidente Dilma Rousseff a culpa nos escândalos de corrupção na Petrobras. No mesmo período, 42% dos entrevistados avaliaram o governo como ótimo/bom. A queda de 19 pontos percentuais representa a mais rápida deterioração política desde o governo de Fernando Collor de Mello (à época no PRN).

Resultados da pesquisa Datafolha:
– Ótimo/bom: 23%
– Regular: 33%
– Ruim/péssimo: 44%
– Não sabe/não respondeu: 1%

As denúncias de corrupção na Petrobras são alguns dos itens que podem ter contribuído com a acentuada piora da avaliação do governo. Outro fator que pode ter pesado na avaliação mais pessimista da população seria o contraste entre a realidade e a imagem mostrada nas campanhas eleitorais do ano passado. A escassez de água e de energia também pesaram na piora dos índices.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) sofreu uma queda menor que a presidente. O tucano perdeu dez pontos de ótimo/bom desde outubro e caiu de 48% para 38%, nível que tinha em junho de 2013. Já o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), empatou com a petista em juízos negativos (44%). Os dados mostram que Haddad voltou ao patamar da crise do aumento das tarifas de ônibus, que levou manifestantes às ruas em junho em 2013. A pesquisa foi promovida de 3 a 5 de fevereiro, com 4 mil entrevistados, em 188 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.