A Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, descartou ser candidata a vice-presidente na futura chapa do presidente Jair Bolsonaro, em possível candidatura dele à reeleição. Ela disse, no entanto, que vai contribuir com a reeleição do presidente, destacando que é preciso dar continuidade ao projeto implementado em 2019. As declarações repercutiram em entrevista ao Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM e da TV Miramar.
Segundo Damares Alves, na equipe ministerial há outros nomes de destaque que podem assumir o papel de candidato a vice em 2022. “Dessa luta aí eu vou fugir. Eu quero ajudar muito no processo de reeleição do presidente Bolsonaro. Nós precisamos dessa reeleição. Nós não conseguimos executar ainda tudo que nós queremos para o Brasil”, disse.
Ainda de acordo com Damares, a pandemia atrapalhou o avanço da agenda apresentada pelo presidente em 2018, por isso a necessidade de um novo mandato. “Aí quando a gente vai fazer as nossas entregas em 2020, que seria o ano do governo Bolsonaro, a gente tem uma pandemia que já está se estendendo para o segundo mês de 2021. Então o governo Bolsonaro não mostrou ainda tudo o que a gente quer fazer. Então a gente precisa de mais quatro anos para mostrar para o Brasil as grandes transformações”, avalou.
Damares elencou uma série de ações da pasta na Paraíba durante a pandemia do novo coronavírus. Ela citou investimentos em prol de grupos vulneráveis, a exemplo de indígenas, quilombolas e da população idosa.
Damares Alves ressaltou que, ao assumir a pasta, houve uma mudança no pensamento do Governo Federal em relação aos Direitos Humanos, que segundo ela foi ‘universalizado’, abrangendo todos os públicos vulneráveis. “Nós ganhamos a eleição falando para o Brasil que iríamos universalizar os Direitos Humanos no Brasil, que não é para um ou outro segmento, é para todos. E aí começamos a dizer que cuidar de criança é Direitos Humanos, que água é Direitos Humanos, que saneamento básico é Direitos Humanos. Proteger mulher, criança, mulher, índio, população LGBT. E agora estamos entregando para o Brasil a maior proteção às vítimas de crime”, acrescentou.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba