A Prefeitura de Bayeux, na Grande Joao Pessoa, desconhece a crise econômica que assola o município e que provoca a falta de uma prestação de serviços públicos de qualidade à população, faz contratações exageradas e incha a folha de pagamento em quase R$ 2 milhões entre janeiro e março deste ano.
O prefeito Berg Lima vai ter que se explicar à Justiça sobre excessivo número de contratados. Ele já foi acionado no Ministério Público por, supostamente descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
De acordo com o Sagres (Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade) do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, o número de contratados por excepcional interesse público já ultrapassou em mais de 40% o de servidores municipais efetivos.
Em marços, data da última atualização do Sagres, a Prefeitura de Bayeux tem exatos 2.055 contratado e mais 302 comissionados, totalizando 2.357, contra 1.629 efetivos.
A folha de pagamento que em janeiro custava aos cofres municipais R$ 5.553.996, 60. Pulou em marca para R$ 7.125.500,11. A diferença entre janeiro e março é de exatos R$ 1.571.503,51.
Um dos líderes da oposição Leonardo Mecenas, autor da denúncia ao junto ao Ministério Público, também pede que se investigue a contratação de supostos servidores fantasmas.
“O inchaço da folha de pagamento, conforme mostra o sistema Sagres do Tribunal de Contas do Estado, revela que em março o número de servidores contratados e comissionados superava o de efetivos, enquanto isso a população sofre sem atendimento adequado nos postos de saúde e sem medicamentos e exames”, destaca.
Para Micenas, é um é um crime de responsabilidade que o prefeito pode estar cometendo e o Ministério Público vai apurar e decidir se o gestor cometeu improbidade administrativa.
Confira os números do Sagres:
Fonte: CLICKPB