Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamar, na manhã desta segunda-feira, (19), o presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), de “anta amazônica”, o senador voltou a comparar o mandatário a um macaco guariba.
Em resposta aos ataques do presidente, Aziz pediu que Bolsonaro estude a fauna amazônica e defendeu que o chefe do Executivo federal “cada vez fala para menos pessoas”.
“Vocês acabaram de ver o vídeo do presidente naquele famoso cercadinho, que cada vez fica menor, cada vez fala pra menos e cada vez mais expele ódio nas pessoas”, disse, referindo-se ao vídeo gravado por apoiadores em que Bolsonaro compara o senador a uma “anta”.
O presidente da CPI voltou a cobrar um gesto de solidariedade de Bolsonaro às vítimas da Covid-19 e rebateu as agressões: “O senhor não sabe o que é uma anta amazônica, mas quem trabalhou aqui e serviu aqui [no Amazonas], os valorosos militares que serviram na Amazônia sabe o que a anta significa pro meio ambiente”.
“Agora sabe quem é o predador do macaco guariba? É a onça. A onça vai pegar o macaco guariba, tenha certeza”, prosseguiu o senador.
Presidente, uma dica: estude a fauna Amazônica. O predador do macaco guariba é a onça. Esses militares que estão ao seu lado sabem disso, eles serviram no meu Estado. Pergunte deles. Que fique claro: na CPI não tem anta, tem onça. E as onças vão pegar o guariba. Pode acreditar. pic.twitter.com/vpwENpjlXd
— Omar Aziz (@OmarAzizSenador) July 19, 2021
Macaco guariba
Na semana passada, em entrevista a um programa de televisão, Aziz comparou Bolsonaro ao “macaco guariba”. “Ele é um macaco guariba [que existe] aqui no Amazonas. O macaco guariba anda em bando na floresta, ele para se defender usa os orifícios, urina e defeca na onça, defeca pela boca”, disse.
Na ocasião, o presidente do colegiado ainda afirmou que Bolsonaro “é um bom motoqueiro e um péssimo presidente”.
“Ele é raso, pequeno, sem qualidade, não tem conteúdo nenhum. Ele não sabe debater. Você não vê do presidente nenhuma palavra de carinho, de afeto àqueles que perderam os familiares”, continuou.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Metrópoles