Até a manhã desta quarta-feira (28), a CPI da Pandemia já recebeu 173 requerimentos, sendo 58 deles para a convocação de testemunhas. Além dos quatro ministros da Saúde que atuaram durante a pandemia da Covid-19 (Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga), há requerimentos para a convocação de outros três ministros auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (sem partido): Paulo Guedes, da Economia, Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia e Inovações e Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União.
A CPI da Pandemia busca investigar ações e possíveis omissões do governo federal no combate à pandemia do coronavírus no Brasil, assim como o repasse de verbas federais para estados e municípios. A Comissão foi instalada nesta terça-feira (27), quando foram eleitos os presidente e vice, além da indicação do relator. Os cargos ficaram ocupados, respectivamente, pelos senadores Omar Azis (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL).
Se aprovados, Paulo Guedes deve ser ouvido sobre o auxílio emergencial e outras medidas econômicas de contenção da pandemia. Marcos Pontes será chamado a falar sobre o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19, enquanto Wagner Rosário deve depor sobre o eventual desvio de recursos transferidos pela União para estados e municípios.
Os senadores apresentaram ainda requerimentos para ouvir o ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten. Em entrevista à revista Veja, ele afirmou que houve “incompetência” e “ineficiência” de gestores do Ministério da Saúde para negociar a compra de vacinas.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba