A CPI da Pandemia aprovou, nesta quarta-feira (30), uma série de requerimentos, entre pedidos de informação, convocação/convite e quebra de sigilos.
Os destaques estão por conta da aprovação do requerimento de convocação do empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, e que nesta terça-feira (29) denunciou ao jornal Folha de S. Paulo ter recebido proposta de propina por parte de um servidor do ministério da Saúde de US$ 1 por dose de vacina vendida.
Segundo Luiz Paulo, a proposta de propina saiu do diretor de Logística da pasta, Roberto Ferreira Dias. Nesta quarta-feira, o servidor foi exonerado do cargo. Seu requerimento também foi aprovado e Dias deverá depor à CPI na próxima semana.
Também foi aprovada a convocação do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara e que foi citado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) em seu depoimento à CPI na última sexta-feira (25) ao apresentar detalhes de supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin. Miranda também teve sua reconvocação aprovada.
O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) também divulgou a previsão de oitivas para os próximos dias. Confira:
Quinta-feira (1º): representante da farmacêutica Precisa Medicamentos, que negociou a Covaxin com o Ministério da Saúde;
Sexta-feira (2): Luiz Paulo Dominguetti Pereira;
Terça-feira (6): Deputado Luis Miranda;
Quarta-quarta (7): O ex-diretor de Logística do ministério da Saúde, Roberto Dias; e
Quinta-feira (8): Deputado Ricardo Barros.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba