Atendendo um convite do deputado federal Rômulo Gouveia (PSD), o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e a presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaiba (Codevasf), Kênia Marcelino, participaram, nesta terça-feira (22), da reunião da Comissão Externa da Transposição do Rio São Francisco. Gouveia é relator da comissão, ele tem acompanhado o andamento da obra em visitas aos canteiros de obras e, além da execução do empreendimento, tem se preocupado com a revitalização do rio, tema que também foi discutido na audiência.
A transposição beneficiará 390 municípios, nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.O ministro afirmou que Projeto de Integração do Rio São Francisco é uma prioridade do Governo Federal. Ele relatou que a atual execução física do empreendimento ultrapassa os 90% concluído, conforme dados de outubro deste ano, sendo 91,25 % no Eixo Norte e 90,27 % no Eixo Leste. “Até o momento, cerca de 90,5% das obras estão concluídas”, disse Barbalho. Ele garantiu que a obra será concluída em 2017.
Rômulo Gouveia (PB), alertou que a região de Campina Grande (PB) e mais 19 municípios sofrem com a falta de abastecimento de água. “Em várias audiências naquela área, a bancada da Paraíba tem se mostrado muito vigilante diante da gravidade de um possível colapso na região, onde residem mais de um milhão de habitantes. Agora há uma perspectiva muito firme de chegada da água até abril com a conclusão das obras do eixo leste até dezembro”, disse.
De acordo com o Ministério, a obra possui em torno de 5,6 mil trabalhares nos dois eixos. São mais de 2,5 mil máquinas em operação ao longo dos 477 quilômetros de extensão do empreendimento.
Entre os temas discutidos na audiência, esteve o relatório do Tribunal de Contas da União que realizou monitoramento resultantes de auditoria operacional que avaliou o Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (PRSF), com foco nas ações de recuperação e controle de processos erosivos. A auditoria apontou ausência de coordenação das iniciativas de recuperação e controle de processos erosivos, assim como baixo volume de investimentos nas ações de revitalização, insuficientes para reverter o quadro de degradação da Bacia.
Rômulo Gouveia aproveitou para voltar a cobrar celeridade na execução da Transposição e também ressaltou a importância da revitalização da bacia para garantir a vitalidade do Rio e a quantidade necessária para abastecer os dois eixos da transposição.
Créditos: Redação com Ascom