Veja a fala do conselheiro entre 16min56seg e 18min07seg.
Após a fala do conselheiro Fernando Catão, nesta quarta-feira (22), um dos alvos da quarta fase da Operação Xeque-Mate, outros conselheiros do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), manifestaram solidariedade durante sessão na Corte.
O ex-presidente do TCE, André Carlo Torres, também teceu críticas à condução das investigações por parte do delegado da Polícia Federal da Paraíba e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público. Para Torres, os investigadores omitiram da Justiça a informação de que as medidas cautelares para conceder e posteriormente suspender a licença ambiental que permitia a construção do Shopping Pátio, em Cabedelo, se deram com base no parecer do Ministério Público de Contas.
Na sessão, Torres afirmou que é de estranhar uma operação em que, quem compra e quem paga está preso, mas quem vende está solto. Ele alegou que Catão, que está sendo alvo de mandados de busca e apreensão, mas quem pediu para o conselheiro dar a cautelar e revogá-la posteriormente está “passando em brancas nuvens sem nenhuma investigação”, e continuou: “É bom que se diga com clareza: quem pediu para vossa excelência dar a cautelar e suspender foi o Ministério Público de Contas, que atua junto ao Tribunal, que faz parte do conjunto de Ministérios Públicos do Brasil. Quando o pedido do delegado da Polícia Federal da Paraíba e do promotor de Justiça responsável pelo Gaeco foi ao Tribunal de Justiça da Paraíba para deflagrar a investigação omitiu essa informação. É bom que as coisas sejam ditas com palavras claras”, disse.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba