Sob a acusação de abuso de poder econômico e caixa dois, a senadora Selma Arruda (PSL-MT) e seus dois suplentes tiveram seus mandatos cassados, por unanimidade, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A parlamentar poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem deixar o cargo.
O Ministério Público Eleitoral já havia solicitado à Justiça Eleitoral, em fevereiro, que cassasse o diploma de Selma e que fossem marcadas novas eleições para o cargo dela. Apurações indicam que a equipe da senadora gastou o equivalente a R$ 1,2 milhão em verbas de origem suspeita.
Juíza aposentada
Juíza por 22 anos, ela se aposentou em 2018. Nessa mesma época se filiou ao PSL, partido de Jair Bolsonaro. Em Mato Grosso foi a mais votada, com 24% dos votos válidos.
Selma fez parte da Operação Sodoma, que prendeu o ex-governador Silval Barbosa (MDB) e outros políticos, e foi responsável pela decisão que o condenou a 13 anos e 7 meses de prisão, em 2017. Por sua atuação no caso, ficou conhecida como “Moro de saias”.
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Revista Fórum