A disputa pela Câmara Municipal de João Pessoa ainda não parece ter chegado ao fim, mesmo após as eleições de 6 de outubro. Isso porque diversas ações estão sendo movidas na Justiça Eleitoral, alegando supostas fraudes na cota de gênero na composição das chapas de vereadores de alguns partidos.
A ação mais antiga foi movida pela candidata a vereadora do PDT Tatiana Oliveira, viúva do ex-deputado Genival Mathias. Ela questionou o PSD de ter cometido fraude à cota de gênero nas eleições para a Câmara Municipal de João Pessoa. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi apresentada à 70ª Zona Eleitoral de João Pessoa nesta sexta-feira (29) e pode interferir na eleição dos vereadores Dinho Dowsley e Guga Moov Jampa. De acordo com Tatiana, a ex-candidata, Gorete Sales participou das eleições mesmo já tendo impedimento.
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A segunda ação foi movida pelo suplente de vereador do Mobiliza, Alexandre Ítalo, onde apresentou uma ação na Justiça Eleitoral acusando o MDB de fraudar a cota de gênero nas eleições para a Câmara Municipal de João Pessoa. A denúncia pode impactar diretamente a reeleição do vereador Milanez Neto (MDB), onde Alexandre quer sua vaga. De acordo com as acusações, a ex-candidata do partido Joviane Sousa não recebeu fundos eleitorais nem votos.
A última ação e que pode ser mais séria, podendo afetar o mandato de três vereadores do PL, o PDT foi quem ajuizou a terceira ação na Corte Eleitoral da Paraíba. De acordo com a ação, as candidatas Elaine Souza, Jessyca Luana e Helô Tavares receberam juntas do PL R$375 mil para as suas campanhas, mas juntas elas não tiveram nem 200 votos. A acusação diz ainda que o dinheiro foi usado na campanha de outros candidatos do partido. Diante disso, os vereadores eleitos Durval Ferreira, Carlão Pelo Bem e Fábio Lopes estão com suas candidaturas comprometidas.
