O médico cardiologista Marcelo Queiroga afirmou em contato com a reportagem do Polêmica Paraíba nesta quinta-feira (22), que estará com a equipe de governo do presidente Jair Bolsonaro e que Henrique Mandetta tem seu reconhecimento e auxílio irretocável.
“A minha posição pública é de apoio e confiança no deputado Luiz Henrique Mandetta, em quem depositamos esperança em uma meritória gestão, inclusive estive no anúncio do seu nome como futuro Ministro da Saúde”.
Queiroga foi incisivo ao contradizer a imprensa sobre seu nome ter sido cotado para comandar a pasta da Saúde, mas disse que se sentiu lisonjeado e agradeceu pela lembrança. “Ouvi na imprensa que meu nome estava sendo considerado: uma honra imensa mas o momento é de união em torno do novo governo do presidente Jair Bolsonaro e de apoio ao ministro Henrique Mandetta. Eu não fui procurado pela equipe do nosso futuro presidente. Tenho uma posição pública de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, como a esmagadora maioria da classe médica, e estive com o presidente Bolsonaro no início da campanha conversando sobre a agenda de saúde, como publicizei nas minhas redes sociais”.
Ele falou também que se relaciona bem com a família Bolsonaro e que quer contribuir com a equipe. “Tenho relação pessoal com o Senador Flávio Bolsonaro, jovem político de grande valor, que me convidou para integrar de a equipe de transição como colaborador voluntário. Em síntese, vamos com Bolsonaro e Mandetta, independente de qualquer condição, construir um novo Brasil”.
Saiba mais – De acordo com informações da Folha de São Paulo, o nome escolhido para o Ministério da Saúde na gestão de Jair Bolsonaro, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) é investigado por suposta fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois na implementação de um sistema de informatização da saúde em Campo Grande (MS), onde foi secretário.
A suspeita é de que ele tenha influenciado na contratação de empresas para o serviço, conhecido como Gisa (Gestão de Informação da Saúde), em troca de favores em campanha eleitoral.
O caso envolveria uma plataforma que é também bandeira de Bolsonaro para a pasta, missão que o presidente eleito já avisou que ficará sob responsabilidade de Mandetta se esse for oficializado para chefiar a Saúde.
Ao longo das investigações, o parlamentar teve seu sigilo bancário quebrado. Em uma ação civil pública, na qual também é alvo, a Justiça do Mato Grosso do Sul mandou bloquear um valor total de R$ 16 milhões de bens dele e dos demais envolvidos.
Na parte cível, o político é acusado, junto com outros ex-gestores, de improbidade administrativa, por ter supostamente autorizado pagamentos para as companhias sem que a plataforma tenha sido de fato implementada.
https://www.polemicaparaiba.com.br/politica/exclusivo-quem-era-o-medico-paraibano-preferido-de-bolsonaro-para-o-ministerio-da-saude/
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba