Comissão ainda constatou a superlotação em enfermaria e pacientes aguardando por cirurgia há mais de um mês.
A primeira parada da inspeção da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, juntamente com o Ministério da Saúde, Conselho Regional de Medicina e a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa aconteceu no Ortotrauma de Mangabeira, em João Pessoa. No local, os integrantes encontraram sala de cirurgia fechada, superlotação em enfermaria e pacientes aguardando por cirurgia há mais de um mês.
De acordo com relatos de pacientes e profissionais, um dos três blocos cirúrgicos do hospital está fechado desde o ano passado e outra sala não funciona em sua plenitude, o que causa uma grande fila de pacientes aguardando por cirurgia.
“Essa é uma grave realidade para um hospital que tem uma fila enorme de pessoas que guardam por um procedimento cirúrgico. Os pacientes não podem esperar por uma reforma que nunca termina. Esse tipo de ação deve ser encarado como prioridade”, afirmou o deputado federal Wilson Filho, integrante da Comissão de Seguridade Social da Câmara.
Outro grave problema detectado pela Comissão e pelo CRM foi quanto às instalações e refeições da unidade. Um paciente, identificado como José Armando, que está há dois meses internado para uma cirurgia no pé, disse que falta higiene no hospital. “Fizeram uma limpeza grande aqui ontem apenas, às pressas. Meu lençol há quatro dias que não é trocado. Sem falar nas baratas”, afirmou, revelando que até sua companheira ajuda na limpeza do quarto.
Em outro caso, o paciente José Ribeiro relatou que está no hospital internado desde novembro do ano passado. “Não aguento mais ficar aqui aguardando”, disse. A direção do Trauminha disse que o paciente recebeu alta e depois retornou no mês passado depois de uma nova fratura.
Estiveram participando da inspeção o deputado federal Wilson Filho; o secretário da Comissão de Seguridade da Câmara, Rubens Ceneiro; os deputados estaduais Ricardo Barbosa, Renato Gadelha e Emano Santos; o representante do Conselho Municipal de Saúde, Jaílson Vilberto; a representante do Ministério da Saúde, Maria Inêz, além de representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM).
Fonte: assessoria
Créditos: assessoria