O acampamento bolsonarista em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasíliam fica cada vez mais vazio. A medida que a quantidade de manifestante diminui, o grupo que permanece torna-se mais íntimo, vendo com maus olhos novos rostos ou qualquer tentativa de aproximação.
De acordo com a mulher, que afirma permanecer no acampamento “para lutar pelo Brasil até a morte”, o tempo em que estão no local “enfrentando sol e chuva” fez com que os “nervos ficassem à flor da pele”. Conforme relatado, quem não foi embora até o momento está preparado “para matar ou morrer”.
“Se alguém grita ‘infiltrado’, os outros chegam e não querem saber. Partem para cima e metem mesmo a porrada. Estamos todos com sangue nos olhos. Só sairemos daqui com o código fonte”, começou.
“Não aceitamos que o Brasil vire uma Venezuela. Não aceitamos que nossas casas sejam invadidas e nossa polícia seja desarmada. Lutaremos até o fim das nossas vidas, se preciso for. E estaremos preparados para isso muito em breve. Estamos nos organizando e a qualquer momento uma guerra civil acontecerá. Bandidos e a esquerda não nos comandarão jamais”, finalizou.
Indagada sobre um possível movimentação para um novo ato em Brasília, a entrevistada desvencilhou, mas esclareceu que até 10 de janeiro “algo irá acontecer”. “Inclusive, se não tiver comida em casa, estoque. É o que posso te aconselhar. Agora sabemos que vai. Se precisar morrer pela nação, morreremos”, pontuou.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Metrópoles