A votação foi por 228 votos pela retirada do Coaf do Ministério da Justiça, contra 210 para que mantivesse. Outros quatro deputados se abstiveram.
A medida provisória tem prazo de validade até dia 3 de junho e ainda precisa passar pelo Senado para não perder a validade.
O texto posto em votação previa a criação de dois ministérios – Cidades e Integração Nacional. O acordo entre líderes do centrão – bloco informal de partidos como DEM, PP, PR, PRB, PSD – havia negociado com Bolsonaro as novas pastas para ter condições de iniciar a montagem de uma base no Parlamento.
Mas nessa semana, os partidos recuaram e decidiram por manter o número de ministérios em 22, como propôs Bolsonaro inicialmente. Ao assumir o cargo, o presidente cortou de 29 para 22 o total de pastas na Esplanada.
Líderes do centrão recuaram da criação dos ministérios. A estratégia é para mostrar à população que não pediram cargos no governo e tentar esvaziar os atos marcados para domingo (26), em apoio ao governo.
A reestruturação dos ministérios extinguiu o Ministério do Trabalho. As suas atribuições foram distribuídas em outras pastas como Economia e Justiça.
Fonte: UOL
Créditos: Guilherme Mazieiro