“Sou o secretário de Direitos Humanos, vocês não vão fazer isso na minha frente”, disse o ex-senador ao presenciar a Polícia Militar abordando violentamente dois moradores de rua; os PMs, no entanto, não reconheceram Suplicy, pediram seu RG e bateram boca com o parlamentar
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A abordagem arbitrária utilizada por muitos agentes da Polícia Militar de São Paulo chegou nesta terça-feira (17) até mesmo ao secretário municipal de Direitos Humanos Eduardo Suplicy (PT).
Por pouco o ex-senador não leva um “enquadro” ao tentar intervir por dois moradores de rua que estariam sendo abordados de forma violenta por policiais. De acordo com sua assessoria de imprensa, no início da tarde, Suplicy voltava da base do programa Braços Abertos – onde passou a manhã – e presenciou, no Páteo do Colégio, próximo ao balcão da secretaria, a abordagem dos PMs.
A assessoria do ex-senador, que o acompanhava no momento do ocorrido, conta que Suplicy tentou defender os homens diante da violência com a qual os policiais estariam agindo
“Sou o secretário de Direitos Humanos, vocês não vão fazer isso na minha frente”, teria dito o ex-senador, que usualmente intervém em situações em que julga haver abuso. Os PMs, no entanto, não teriam reconhecido Suplicy e, depois de bater boca com o ex-senador de 73 anos de idade, chegaram a pedir os seus documentos.
Mesmo com a presença do secretário, os policiais insistiram na abordagem e encaminharam os dois moradores de rua ao 1º Distrito Policial. Um dos homens já foi liberado e o outro permanece detido. Uma equipe da secretaria de Direitos Humanos foi até o local para prestar assistência.
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