Os candidatos derrotados à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) tiveram um encontro nesta quarta-feira (7) em Brasília no qual discutiram a “defesa das instituições” e a formação de uma “oposição democrática” ao governo Jair Bolsonaro (PSL).
Ciro Gomes foi o terceiro colocado no primeiro turno, com 13,3 milhões de votos (12,4%). Marina Silva ficou em oitavo, com 1 milhão (1%). O PDT elegeu 28 deputados federais e a Rede, 2. A partir de 2019, o PDT terá 4 parlamentares no Senado e a Rede, 5.
Procurei @MarinaSilva hoje para uma conversa. O encontro aconteceu na sede da Rede, em Brasília. Falamos sobre o futuro do Brasil, principalmente em relação à defesa da institucionalidade democrática, dos interesses nacionais e da pauta das populações mais vulneráveis. https://t.co/hLNURvfiby
— Ciro Gomes (@cirogomes) November 7, 2018
Ciro Gomes disse que foi ele quem procurou a ex-presidenciável para o encontro, na sede da Rede, partido de Marina.
“Falamos sobre o futuro do Brasil, principalmente em relação à defesa da institucionalidade democrática, dos interesses nacionais e da pauta das populações mais vulneráveis”, afirmou Ciro em mensagem publicada no Twitter.
Hoje recebi a visita do @cirogomes em Brasília. Trocamos ideias sobre o desafio de uma oposição democrática, que seja comprometida com o desenvolvimento sustentável, a defesa das instituições e do interesse nacional. pic.twitter.com/91KpHEpdDW
— Marina Silva (@MarinaSilva) November 7, 2018
“Trocamos ideias sobre o desafio de uma oposição democrática, que seja comprometida com o desenvolvimento sustentável, a defesa das instituições e do interesse nacional”, disse Marina, também pelo Twitter.
No segundo turno da eleição presidencial, o PDT, partido de Ciro, declarou “apoio crítico” a Fernando Haddad (PT), mas o ex-candidato não se pronunciou a favor do petista. Ele somente se disse contrário à candidatura Bolsonaro.
A Rede, de Marina Silva, recomendou aos filiados “nenhum voto” em Bolsonaro. A ex-presidenciável manifestou “voto crítico” em Haddad.
Fonte: G1
Créditos: G1