Ciro Gomes, que foi a Paris no segundo turno da eleição de 2018, disse que fará o mesmo em 2022, caso a opção seja entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou o cargo com 87% de aprovação e foi preso político durante 580 dias, o Jair Bolsonaro, que é ligado às milícias e conduz um processo de destruição completa do Brasil. “Eu viajaria a Paris no 2º turno com mais convicção. PT nunca mais”, afirmou ao jornalista Paulo Cappelli, do Globo, neste domingo.
Na entrevista, Ciro deixou claro que seus aliados preferenciais são os partidos da centro-direita, como PSDB e DEM. “Vou conversar com o PSDB, que hoje tem problema interno que não vou interferir. A esmagadora maioria acha inconveniente a candidatura do Doria. Falo isso porque tenho relação íntima com muitos no PSDB, como o Tasso. Se o Doria insistir, vão lançar prévias com Eduardo Leite. O Eduardo Leite vencendo, o PSDB ficará mais flexível para compor”, afirmou. “Com o DEM há conversa que já deu frutos. Com apoio do PDT, que indicou a vice, o candidato do ACM Neto, presidente do DEM, venceu a eleição no primeiro turno em Salvador. Com o PSD, fomos de apoio ao Kalil em BH e iremos apoiá-lo no ano que vem ao governo de Minas.”
Questionado sobre sua ida a Paris em 2018, ele foi ainda mais enfático agora. “Eu faria hoje com muito mais convicção. Em 2018, fiz com grande angústia”, afirmou, deixando claro que poderá anular seu voto. “Como brasileiros não podem viajar para a França pela pandemia, nesse caso vou para Tonga da Mironga do Kabuleté”.
Fonte: Brasil 247
Créditos: Polêmica Paraíba