O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) do município de Contagem, em Minas Gerais, foi acusado de estupro e agressões pela ex-companheira Lyvia Prais, de 27 anos. Ela afirma que os episódios de violência aconteceram entre 2013 e 2015, quando os dois moravam juntos.
O suspeito, Miguel Ângelo Andrade, nega as acusações. (LEIA NOTA NO FIM DA REPORTAGEM). As informações são do G1 de Minas Gerais.
“Foram chutes, socos, mordidas no rosto, soco no olho, puxão de cabelo, os próprios tapas na cara que foram os que começaram [as agressões]. [Miguel Ângelo Andrade] quebrava coisas dentro de casa, inclusive, a última vez que aconteceu, ele quebrou muita coisa dentro de casa e minha mãe saiu com a roupa do corpo lá de Timóteo pra vir me buscar”, disse ela à TV Globo.
A mulher também afirma que foi estuprada. O homem nega as acusações, que chamou de “mentirosas”. Lyvia já havia feito vídeos e divulgado em uma rede social, falando sobre as agressões. Um dos vídeos foi compartilhado pelo Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais.
Ela disse que fez isso para servir de exemplo para outras mulheres. “Agora eu estou bem. Agora eu superei. E é por isso que eu preciso fazer justiça, se não por mim, por todas, por quem passa por isso, por quem passou por isso, por quem morreu por isso. As coisas precisam mudar”, diz ela.
OUTRO LADO:
AO G1, o PT informou que o caso está sendo acompanhado pela Secretaria Estadual de Mulheres e que, depois de analisar todas as informações, vai tomar as medidas cabíveis.
Ao G1, Miguel Ângelo negou as acusações:
“Vi com indignação as ‘estórias’ envolvendo o meu nome, veiculadas em redes sociais pessoais, e esclareço que as acusações são mentirosas. Diga-se de passagem, passados quase seis anos da separação, somente no último sábado (7/9), a denunciante procurou a Delegacia de Mulheres para registrar suas fantasiosas denúncias, as quais não pode comprovar, pois representam denunciação caluniosa.
Sabedor da atuação séria deste veículo, alerto para o fato de que quem me acusa não apresenta quaisquer evidências. E não poderia ser diferente, uma vez que as acusações são falsas, sem contemporaneidade e criminosas.
Registro o avanço representado pela Lei Maria da Penha no combate à violência contra a mulher, mas o que me parece é que a alegada vítima adota uma estratégia que tem se tornado cada vez mais comum nestes tempos de pós-verdade: a de veicular insistentemente uma mentira nas mídias sociais, na tentativa de que, mesmo sem qualquer fundamento, ela possa, inadvertidamente, ser tomada como verdade.
Felizmente, a maioria das pessoas percebe tal estratégia enganosa, e são inúmeras as manifestações de solidariedade que tenho recebido.
Por fim, a questão será resolvida nos âmbitos policial e judicial, espaços legítimos para que ela apresente as provas de suas acusações e onde deverá ser esclarecida sua real motivação no sórdido propósito de imputar crime a quem sabe ser inocente.”
LEIA AQUI A REPORTAGEM NA ÍNTEGRA.
Fonte: Polêmica Paraíba com G1
Créditos: Polêmica Paraíba com G1