transmitido pela EBC

CERIMÔNIA FECHADA: pastor Milton Ribeiro toma posse no Palácio do Planalto nesta quinta-feira

O novo ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, tomará posse em uma cerimônia discreta no terceiro andar do Palácio do Planalto nesta quinta-feira (16/7). O evento será fechado à imprensa, mas transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e redes sociais da presidência.

Diagnosticado com o novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participará por videoconferência, do Palácio da Alvorada.

O compromisso também consta nas agendas dos ministros Jorge Oliveira, da Secretaria Geral; Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo; Walter Braga Netto, da Casa Civil; e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A participação do vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB-DF), não está confirmada, pois ele ele tem agendas no horário em que está marcada a posse.

Currículo

Milton Ribeiro é pastor na Igreja Presbiteriana e, segundo seu currículo na plataforma Lattes, é graduado em teologia e direito e tem mestrado em direito e doutorado em educação. Ele também é membro do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie, mantenedora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, da qual foi vice-reitor.

Em maio de 2019, foi nomeado por Bolsonaro para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP). O órgão tem como função investigar ministros e servidores do governo, caso cometam alguma irregularidade. O mandato de Ribeiro está previsto para terminar em 2022, mas, aceitando o posto de ministro do governo, terá de abrir mão do cargo na CEP.

Desde a saída de Abraham Weintraub, Bolsonaro tentou nomear dois ministros, mas ambos não resistiram à pressão e acabaram não assumindo o MEC. O primeiro foi Carlos Alberto Decotelli, nome que surpreendeu por estar fora do radar dos cotados. O outro, Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, chegou a encabeçar a lista de favoritos logo que o cargo de ministro ficou vago.

Em um ano e sete meses de governo, o próximo ministro será o terceiro nome a, de fato, ocupar a cadeira de ministro da Educação. Antes de Weintraub, Ricardo Vélez Rodrigues, primeiro escolhido de Bolsonaro, deixou o cargo após se envolver em uma série de polêmicas, entre elas a publicação de edital autorizando compra de livros com erros e propagandas e o pedido de filmagem de crianças cantando o Hino Nacional.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba