As Centrais Sindicais convocam ato público Fora Temer nesta quinta-feira (22), a partir das 15h. A caminhada começa defronte ao colégio Lyceu Paraibano, no Centro de João Pessoa.
No início da manhã, os ônibus da empresa Transnacional voltaram a circular por volta das 9h15 desta quinta-feira (22) em João Pessoa. Os veículos estavam impedidos de trafegar na Capital por conta do protesto na frente da empresa.
Já os trens só devem voltar a funcionar a partir das 10h30. De acordo com o presidente do Sindicato dos Funcionários da CBTU Severino Urbano, a companhia irá fazer a limpeza da linha férrea para poder liberar a circulação dos vagões.
Informações dão conta de que professores da UFPB também aderiram à mobilização. Não haverá aula em toda a universidade, mas a ADUFPB vai realizar uma série de atividades de mobilização. No campus I, serão feitas visitas aos centros e distribuído material informativo para denunciar os ataques aos direitos trabalhistas e à educação pública no Brasil.
A concentração acontece desde às 7h30, na sede do Sindicato, localizada no Centro de Vivência. Às 8h, os professores sairam para as visitas aos centros. Já à tarde, às 14h, haverá debate sobre o direito à saúde no Centro de Ciências Médicas. E às 16h será realizado, no Centro de João Pessoa, um grande protesto em conjunto com várias categorias de trabalhadores e com os movimentos sociais. A concentração ocorrerá no Lyceu Paraibano.
Para os próximos dias estão programadas outras atividades. Na segunda-feira, dia 26, a partir das 15h, haverá reunião, na sede da ADUFPB, da Comissão de Mobilização, formada por representantes dos professores, dos técnico-administrativos e dos estudantes.
O Dia Nacional de Paralisação “Nenhum Direito a Menos”, da CUT, CTB, UGT, Força Sindical, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical, Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo, é contra as propostas para o setor trabalhista que vêm sendo anunciadas pelo governo de Michel Temer. A mobilização inclui paralisações, atrasos na entrada, assembleias nas portas das empresas, passeatas e manifestações, que serão atividades preparatórias para a construção de uma greve geral no país.
Créditos: WSCOM