A morte do deputado federal Rômulo Gouveia traz consigo muitas teorias acerca das causas da morte. Em nova conversa com o médico Eduardo Pachú, na manhã desta segunda-feira, 14, o médico admitiu que “mesmo fazendo a profilaxia contra embolia pulmonar, há casos raríssimos em que pode haver embolia, não podemos descartar, é muito difícil acontecer”.
Dr. Pachú repetiu que o tratamento do deputado foi bem feito e concluído, ele destacou que a alta médica foi assinada porque o deputado estava bem. “Ele viajaria hoje para Brasília e ficaria duas semanas lá cumprindo agenda de trabalho”, afirmou.
Sobre o quadro de saúde, Eduardo Pachú afirmou que os exames de Rômulo estavam todos normais, “totalmente recuperado da infecção urinária que apresentava antes da internação”. Ele disse ainda que recomendou que o deputado fosse para São Paulo, semanas atrás, porque poderia se tratar com a equipe médica que cuidou dele na época da cirurgia bariátrica, “mas ele preferiu fazer o tratamento aqui na Paraíba mesmo”, finalizou.
Para saber mais sobre os procedimentos médicos utilizados no tratamento do deputado, o Polêmica Paraíba procurou também o médico cirurgião torácico e pneumologista Geraldo Antonio de Medeiros, de Campina Grande, que descartou a possibilidade de erro médico ou negligência da equipe que tratou o parlamentar na semana em que esteve internado tratando de infecção urinária.
“Os médicos que estavam cuidando dele são muito responsáveis, essas suspeitas são ilações sem nenhum fundamento”, disse. Geraldo Medeiros seguiu dizendo que o laudo de morte de Rômulo Gouveia fala de infarto fulminante, “os médicos passaram uma hora tentando reanimá-lo, foi morte súbita, ele foi encontrado morto e levado para o hospital”, detalhou.
Ainda sobre o quadro de saúde do deputado, ele disse que durante a internação foram administrados medicamentos para evitar embolia pulmonar, descartando mais uma das possibilidades ventiladas em comentários na internet.
“Não tem sentido porque a morte súbita no caso de um paciente com obesidade mórbida, além do sedentarismo e da hipertensão, não tem como prever”, disse.
Questionado sobre a cirurgia bariátrica a qual Rômulo Gouveia se submeteu há um ano, Geraldo Medeiros afirmou que “foi usada outra técnica, uma técnica diferente” em que a perda de peso é mais lenta.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba