Em entrevista coletiva, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), reiterou a decisão da legenda de não indicar nomes para ministérios e cargos no novo governo federal, caso ocorra mesmo o afastamento da presidente Dilma. O tucano defendeu que o eventual governo Temer tenha uma equipe ministerial técnica e sintonizada com os problemas atuais do país. O tucano ainda defendeu que práticas da política atual não podem se repetir no próximo governo.
“A indicação não pode e nem deve ser de partido algum. A escolha tem que ser sempre do presidente da República. A distorção dos últimos anos que inverteu essa lógica, onde os partidos é que escolhem e ocupam os ministérios. Então o PSDB de forma muito consciente, com espírito público, com uma contribuição real na mudança na forma de fazer política no Brasil, está optando em não fazer indicações sem vetar escolhas que por ventura sejam de iniciativa do presidente da República”, declarou.
Reforma política
Sobre a reforma política, o líder tucano defendeu o fim das coligações partidárias.
“Existe uma reforma que eu acho que é a porta de entrada para todas as outras no campo da política: o fim das coligações partidárias, que já foi aprovada pelo Senado Federal e não foi mantida na Câmara dos Deputados. Acreditamos que o fim das coligações é um passo muito importante para nós possamos melhorar essa representação político-partidária que é uma das grandes distorções do nosso sistema na atualidade”, afirmou.
O plenário do Senado deve decidir na semana que vem se arquiva ou dá continuidade ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Se for aprovada a continuação, Dilma será afastada do exercício do mandato por 180 dias e Temer assume. No encontro desta terça da Executiva Nacional do PSDB, o partido discutiu um documento com 15 pontos considerados pela legenda como fundamentais para retirar o país da crise.
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Fonte: ASSESSORIA
Créditos: ASSESSORIA