Após a notícia-crime encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR) e apresentada por três senadores ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre irregularidades na compra da vacina Covaxin, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello constatou que tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto ele adotaram providências para apurar possíveis irregularidades.
Segundo o ex-ministro da Saúde, após o encontro de Bolsonaro com o deputado Luís Miranda, em 23 de março, “o Presidente da República entrou em contrato com este então Ministro da Saúde, em 22.3.2021 (segunda-feira), a fim de solicitar a realização de uma apuração preliminar acerca dos fatos relatados quanto ao contrato de compra da vacina Covaxin”.
“No regular exercício do Poder de Autotutela da Administração Pública (súmula 473 do STF) – ato contínuo após a ordem do Presidente da República – determinei que o então Secretário-Executivo, Élcio Franco, realizasse uma averiguação prévia sobre alegados indícios de irregularidades e ilicitudes”, relata Pazuello, que pede à PGR que arquive a notícia-crime apresentada pelos senadores.
Fonte: O Globo
Créditos: Polêmica Paraíba