Meus amigos, minhas amigas, meus caros leitores. Partindo do chavão que diz: “quem ganha a eleição, torna-se situação e quem perde, passa a ser oposição”. Pois bem, na Paraíba, João Azevedo, apoiado pelo governador Ricardo Coutinho, venceu a eleição estadual e no 1º turno. E os demais candidatos e partidos que perderam, em tese, deverão ficar na oposição. Tudo bem, o caminho é por aí!
O problema e a grande questão é a seguinte: Quem vai ser o líder das oposições e como fazer esta oposição? Ser oposição é bom e fácil, quando o governo é fraco, incompetente, corrupto e não mostra resultados positivos e satisfatórios. O problema e o grande desafio, é encontrar uma maneira de fazer oposição, quando o governo é eficiente, correto, trabalhador e tem a aprovação da maioria da população. Eis a questão!
Ricardo Coutinho, durante as suas gestões na prefeitura de João Pessoa, por dois mandatos e no governo do estado, também por dois mandatos, apesar de alguns contratempos, quase não teve oposição aos seus respectivos mandatos e está terminando o seu governo, voando em céu de brigadeiro, com oposição ZERO. Bem avaliado perante a população de João Pessoa e da Paraíba, realmente, foi muito difícil fazer oposição a Ricardo, pois, não tinha muito ou quase nada a dizer.
Agora, é a vez de João Azevedo, suceder e dar continuidade aos governos de Ricardo, cujo o próprio João, foi o principal pilar do sucesso das gestões de Ricardo, tanto na prefeitura de João Pessoa, quanto no governo do estado. Baseado nestas premissas e tendo em vista a grande vitória ainda no 1º turno, deixando as oposições desnorteadas, João, tem tudo para fazer um grande governo e até bem melhor do que as gestões de Ricardo.
Então, de acordo com os fatos, não vai ser nada fácil fazer oposição ao governo de João Azevedo. Além disso, é preciso saber quem vai realmente liderar as oposições e como fazer esta oposição? No tempo de hoje, com resultados práticos e eficiência na gestão, não basta criticar por criticar ou fazer invencionices. É preciso fazer uma oposição responsável, criteriosa e com credibilidade, caso contrário, será um desastre.
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Assim como se dança de acordo com a música, a oposição deve agir de acordo com as ações governamentais. Por isso, governo ruim, oposição boa. Governo bom, oposição sem muito o que dizer. E se a oposição for ruim e incompetente, mesmo o governo sendo ruim, a oposição não se destaca e nem alcança os seus objetivos. No entanto, de qualquer maneira, para o bom funcionamento da democracia, é importante que exista a oposição e que ela seja eficiente.
Com relação à Paraíba, tudo leva a crer, que não será fácil fazer oposição ao futuro governo de João Azevedo, pois, João, pela sua experiência, competência e seriedade, tem tudo para fazer um bom governo e ainda melhor do que o seu apoiador e antecessor, Ricardo Coutinho. E nessa mesma linha de raciocínio, vejo na pessoa do prefeito Luciano Cartaxo, que também é um bom gestor e quase não tem oposição, o melhor nome para liderar as oposições no estado.
Além disso, Cartaxo, que já derrotou as oposições por duas vezes ( 2012 e 2016 ), por ocasião das disputas municipais em nossa capital, terá pela frente um outro grande desafio, ou seja, além de liderar as oposições, terá que preparar ou encontrar um candidato a prefeito, que possa encarar de frente e vencer Ricardo Coutinho, em 2020, na capital. Tudo vai depender do andar da carruagem, tanto do governo, quanto da oposição, pois, ninguém é imbatível, nem insubstituível.
A maneira de se fazer política está mudando e as velhas práticas não funcionam mais. As eleições de 2018, com o advento das redes sociais e uma maior conscientização política da população, mostraram que os eleitores estão mais ativos, exigentes e preparados. Por isso, governos e oposições, tem que saber trabalhar com seriedade e critérios, pois, o povo está atento a tudo e cobrando resultados práticos, eficientes e sem enganações. Não adianta mais, insistir e querer remar contra a maré, pois, os tempos mudaram!
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
