unidade partidária

Carlos Siqueira é reeleito presidente nacional do PSB e Ricardo Coutinho é o vice

Os governadores Paulo Câmara (PE), Ricardo Coutinho (PB) e Rodrigo Rollemberg (DF) ocupam vice-presidências, assim como o ex-deputado federal Beto Albuquerque (RS), o ex-ministro Aldo Rebelo (SP), o senador João Capiberibe (AP), o ex-prefeito Rubens Bomtempo (RJ), o deputado federal Danilo Cabral (PE) e João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos. 


O 14º Congresso Nacional do PSB reelegeu, neste sábado (3), em Brasília, o atual presidente Carlos Siqueira para o triênio 2018-2021. Siqueira foi reconduzido por aclamação, em chapa única.
Com Siqueira foram eleitos os 161 novos membros do diretório nacional. Após o encerramento do congresso, o diretório escolheu a nova Comissão Executiva Nacional do partido, com 43 integrantes.

Após a eleição, Siqueira agradeceu aos socialistas pelo apoio nesses três anos em que esteve à frente do partido e destacou a unidade demonstrada nos debates e nas decisões durante o Congresso realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil.

“Quero agradecer a vocês, que são grandes responsáveis pelo sucesso desse congresso, o maior que o partido já realizou em número de delegados. Vocês são responsáveis também pela unidade partidária que se expressou aqui nesses três dias”, disse Siqueira, diante dos 1,3 mil delegados.

“Fizemos muitos debates, ouvimos todas as vozes, concordantes ou discordantes, porque isso faz parte. Este congresso foi o mais unitário da história do PSB. Todos puderam opinar democraticamente”, disse.

Segundo ele, o conteúdo das discussões e decisões do congresso servirá de orientação para o PSB definir nas convenções estaduais e na nacional, em julho deste ano, seu rumo eleitoral para 2018.

Os governadores Paulo Câmara (PE), Ricardo Coutinho (PB) e Rodrigo Rollemberg (DF) ocupam vice-presidências, assim como o ex-deputado federal Beto Albuquerque (RS), o ex-ministro Aldo Rebelo (SP), o senador João Capiberibe (AP), o ex-prefeito Rubens Bomtempo (RJ), o deputado federal Danilo Cabral (PE) e João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos.

O vice-governador Márcio França (SP) permanece como secretário nacional  de finanças e o ex-governador Renato Casagrande (ES) na secretaria-geral do partido.

Siqueira ressaltou também a democracia interna do PSB, que ganhou reforço, no último ano, com uma plataforma de comunicação digital e, agora, com a criação de uma vice-presidência voltada para “modernizar” a relação dos filiados em todas as instâncias, por meio das mídias digitais.

O presidente do PSB ressaltou que este será um ano decisivo para o partido no plano eleitoral. Pela primeira vez o PSB disputará as eleições no Sudeste com três candidaturas “fortes”, em São Paulo, com Márcio França, em Minas Gerais, com Márcio Lacerda e no Espírito Santo, com Renato Casagrande.

O partido também terá candidaturas competitivas no Distrito Federal, Tocantins, Pernambuco, Amapá, Amazonas, Sergipe, Tocantins e Rio Grande do Norte, com a filiação, nos próximos dias, do vice-governador Fábio Dantas.

Siqueira disse que as eleições dos socialistas não devem ser “um fim em si mesmo”. “Somos candidatos porque queremos melhorar a vida da nossa gente, porque queremos melhorar e desenvolver o nosso país. Vamos dar um conteúdo às nossas eleições, que elas não sejam um fim em si mesmo e nem oca de ideias”, defendeu.

Siqueira fez uma saudação especial à secretária nacional do segmento LGBT Socialista, Tathiane Araújo, como a primeira mulher trans a compor a direção nacional do partido.

“Esta talvez seja a primeira vez na história dos partidos brasileiros que nós vamos ter uma mulher trans participando da direção do partido. Isso deveria ser natural, mas o fato é que existe o preconceito, e o preconceito de qualquer natureza não pode fazer parte do nosso partido”, destacou.

Siqueira agradeceu ainda ao apoio dos segmentos sociais do PSB e reafirmou que “o partido não é a direção, é o conjunto de seus filiados”.  “Precisamos de todos vocês para que a direção acerte, tenha êxito e contribuía nas suas relações com as tantas forças políticas partidárias que existem em nosso país”, finalizou.

Fonte: assessoria
Créditos: ASSESSORIA