De acordo com denúncia da GaúchaZH confirmada pela Folha, a candidata do PSL ao Senado pelo Rio Grande do Sul, Carmen Flores, fez depósitos sequenciais em dinheiro na sua conta de campanha e depois sacou a soma das quantias depositadas. No total, foram 76 depósitos em espécie (sessenta com o próprio CPF) nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro, após o fim do segundo turno.
Carmen Flores concorreu como a “candidata de Bolsonaro” e teve 1,5 milhão de votos. Ela presidia o PSL no Rio Grande do Sul, mas deixou a sigla no final do ano passado após desavenças internas. Ela deve se filiar ao DEM.
“Já saí desse partido justamente por causa das coisas que estão fazendo”, disse Flores à reportagem. Sobre a movimentação atípica, ela manifestou-se por meio do seu advogado.
De acordo com a sua prestação de contas, a maioria dos depósitos era na quantia de R$ 1.000. Foram registrados também saques em quantias que somam os valores depositados, como saques de R$ 20 mil após vinte depósitos de R$ 1.000, por exemplo.
Flores arrecadou R$ 335,6 mil. Além do fundo partidário (R$ 200 mil), ela foi a segunda maior doadora da própria campanha, com R$ 59,6 mil.
Os depósitos em espécie somaram R$ 75,6 mil. A diferença entre o total depositado pela candidata (R$ 59,6 mil) e a soma dos depósitos em espécie (R$ 75,6 mil) durante os três dias é resultado de outros dezesseis depósitos feitos por uma terceira pessoa (sessenta pela candidata e dezesseis por um terceiro).
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Redação Revista Fórum