deputado federal

CALVÁRIO: No twitter, Julian Lemos alfineta Romero Rodrigues e faz alerta a Bolsonaro

O deputado federal Julian Lemos usou seu perfil no twitter para alfinetar Romero Rodrigues, recentemente arrolado pelo Ministério Público na Operação Calvário.

O deputado federal Julian Lemos usou seu perfil no twitter para alfinetar Romero Rodrigues, recentemente arrolado pelo Ministério Público na Operação Calvário. Segundo a denúncia do MP, o ex-prefeito de Campina Grande recebeu propina da Cruz Vermelha na época de sua campanha para a prefeitura da cidade, em 2012.

O deputado federal Julian Lemos usou seu perfil no twitter para alfinetar Romero Rodrigues, recentemente arrolado pelo Ministério Público na Operação Calvário. Segundo a denúncia do MP, o ex-prefeito de Campina Grande recebeu propina da Cruz Vermelha na época de sua campanha para a prefeitura da cidade, em 2012.

“Desculpas na Paraíba por parte de alguns ‘minions’… ‘Indiciado não é culpado’ outros já dizem só falta o governador. Pois é, mas o governador não foi né?”, escreveu.

É sabido que Bolsonaro foi eleito com o discurso de acabar com a corrupção no Brasil. Contudo, vez ou outra, algumas de suas alianças políticas aparecem ligadas a esquemas duvidosos, com envolvimento até mesmo de seus filhos. E Julian não deixou isso passar batido, também ironizado a imaculada reputação de sua família, os chamando de “paladinos da moral”.

Mas Romero se defende. Ele diz ser inocente. Todos somos até que se prove ao contrário. O ex-prefeito chega a apontar inverdades na denúncia do MP, dizendo que nunca terceirizou serviços em Campina Grande. ” Acusação totalmente infundada, frágil e que não se sustenta diante de qualquer averiguação mais acurada”, declarou. Ele ainda fala que nunca autorizou ninguém a receber dinheiro em seu nome nas eleições de 2012, ainda que na época fosse permitida a doação de empresas privadas às campanhas eleitorais.

Segundo a delação de Daniel Gomes, então gestor da Cruz Vermelha, ele teria pago a quantia de R$ 150 mil antes do pleito de 2012. Em troca, caso eleito, Rodrigues entregaria a administração do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – ISEA para a Cruz Vermelha, assim como acontecia no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, onde mensalmente Daniel repassava um valor previamente combinado ao chefe do Poder Executivo.

O envolvimento de Romero Rodrigues na Calvário abalaria a amizade verdadeira entre ele e a família Bolsonaro? Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos

Fonte: com blog do Dercio
Créditos: Polêmica Paraíba