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CADÊ AS PROVAS? Bolsonaro recua, não mostra fraudes em eleições e agora fala em indícios 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realiza, neste momento, uma live nas suas redes sociais, antes de realizar a transmissão o presidente afirmou que mostraria provas de que existe fraude nas urnas eletrônicas, mas não foi o que aconteceu.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realiza, neste momento, uma live nas suas redes sociais, antes de realizar a transmissão o presidente afirmou que mostraria provas de que existe fraude nas urnas eletrônicas, mas não foi o que aconteceu. O chefe do Executivo mudou o tom e não falou em “provas” que antes havia mencionado para indicar as supostas fraudes nas eleições anteriores. Disse que há “indícios fortíssimos ainda em fase de aprofundamento que nos levam a crer que temos que mudar esse processo eleitoral”. E completou: “Não temos provas, vamos deixar bem claro, mas indícios“.

Nos primeiros 40 minutos de transmissão, Bolsonaro não apresentou elementos robustos relacionados a irregularidades nos processos eleitorais. “Não tem como se comprovar se as eleições não foram ou foram fraudadas”, disse. Ele estava acompanhado de uma pessoa identificada apenas como “Eduardo, analista de inteligência”.

A fala inicial do presidente contou com repetições de temas que tradicionalmente aborda em suas declarações, como a defesa do voto impresso, chamado por ele de “voto democrático”. 

“Nós queremos transparência, queremos a verdade, queremos eleições democráticas, o voto democrático. Quem pode ser contra isso? Quem quer a desestabilização de uma nação poderosa como a nossa? Outros países estão de olho aqui. O nosso fracasso é a vitória deles”, afirmou. Disse também que ganhe quem ganhar a eleição de 2022, “vamos respeitar a vontade popular”. 

Bolsonaro também atacou o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Roberto Barroso. “Por que a ferocidade do presidente do TSE em não querer discutir e não querer falar sobre uma contagem pública de votos, ou sobre uma forma de auditá-los?”, questionou.

“Por que o presidente do TSE, na iminência de ver a PEC (proposta de emenda constitucional) da deputada Bia Kicis (PSL-DF) ser aprovada na comissão especial, ele vai para dentro do parlamento, se reúne com várias lideranças partidárias e, no dia seguinte, muitos desses líderes trocam a posição da comissão por parlamentares que se comprometeram a votar contra o voto impresso. Qual foi o poder de persuasão do Barroso? Que poder ele tem?”. 

Bolsonaro falou sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e demonstrou preocupação de o petista ganhar a eleição. “O que nós não podemos admitir é que alguém que não tenha voto, chegue. É justo quem tirou o Lula da cadeia, quem o tornou elegível, ser o mesmo que vai contar o voto numa sala secreta do TSE? Cadê a contagem pública dos votos? Que eu quero eleições no ano que vem, vamos realizar eleições no ano que vem, mas eleições limpas, democráticas, sinceras”. 

O mandatário tocou em temas que reverberam em sua base de apoio popular, como a defesa do armamento da população. Ele também reclamou do tratamento que veículos de imprensa adotam em relação ao seu governo e criticou o STF (Supremo Tribunal Federal) pela decisão de reconhecer as responsabilidade de prefeitos e governadores na gestão da pandemia de covid-19.

O presidente ainda afirmou que seu governo está há 2 anos e meio sem nenhum caso de corrupção.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba