Em entrevista ao Polêmica Paraíba, o deputado estadual Cabo Gilberto (PSL), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), disse que espera a confirmação 100% de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se filie ao Partido Liberal (PL), como afirmou ontem, para então anunciar sua ida à mesma legenda.
Em entrevista à CNN Brasil, nessa segunda-feira (8), Bolsonaro afirmou que deve se filiar ao PL, presidido nacionalmente pelo ex-deputado Valdemar da Costa Neto. “Está 99% fechado. A chance de dar errado é quase zero. Está tudo certo”, afirmou. Posteriormente, Valdemar Costa Neto confirmou a informação de que o presidente está de chegada ao partido.
Já Cabo Gilberto, que repetidamente diz que irá se filiar ao mesmo partido que o presidente, preferiu adotar cautela e esperar pela confirmação.
“Eu vou aguardar a definição do presidente. Estão falando que ele vai para o PL, mas já falaram que ele ia para o PP, PTB, Patriota. Então eu quero aguardar a confirmação, mas sem dúvida nenhuma farei parte do [novo] partido. Eu só vou dar minha opinião quando o presidente confirmar 100% o destino”, falou.
Gilberto elogiou o deputado federal Wellington Roberto, presidente estadual do PL na Paraíba, ao dizer que tem um bom relacionamento com ele e que Wellington “mostra que o governo federal está mandando recursos para a Paraíba”.
“Eu tenho o maior respeito pelo deputado Wellington Roberto. No meu entendimento, ele mostra que o governo federal está mandando recursos para a Paraíba”, disse, ao lembrar que políticos opostos no campo ideológico têm enaltecido o governo federal a esse respeito, citando o prefeito Cícero Lucena (PP). “Isso é importante, independentemente de serem opostos na política, tem que enaltecer quando o outro acerta”.
Por último, Cabo, que abrirá mão da presidência estadual do PSL, disse que chegará ao novo partido como “soldado” e espera que demais lideranças políticas que defendem o presidente Bolsonaro também possam fazer essa migração, com o objetivo de fortalecer a bancada do presidente no Congresso.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba