A Rede Master realizou nesta segunda-feira (22), debate com os candidatos ao senado da Paraíba. Durante o embate, Bruno Roberto (PL) e Alexandre Soares se desentenderam.
Bruno Roberto afirmou que as estatais do governo Bolsonaro tiveram lucros somente em 2019, “fato esse que nós não constatamos nas gestões de esquerda do PT” e questionou Alexandre Soares do porquê.
O candidato do PSOL disse “nós pensamos muito desigual, completamente desigual, enquanto você defende um estado mínimo de um país que acaba de sair de sua maior catástrofe humanitária eu defendo um estado presente, provedor, falar em modernidade estatal, é falar em estado presente, um estado que seja assistência, um estado que não negue a vida das pessoas… estatais não são para dar lucro candidato, estatais são para intervir na realidade brasileira como é da nossa tradição”
Alexandre disse que o governo que Bruno apoia “é um governo absolutamente contrário às pautas que dizem respeito à população brasileira, é um governo que a toque de caixa busca vender empresas importantíssimas como a empresa de Correios e Telégrafos e a própria Petrobras”.
Na réplica, Bruno Roberto disse que a Petrobras foi “dilapidada, assaltada, a prática de corrupção é recorrente nas gestões de esquerdas” A política de investimento, de governança, de obediências a princípios de moral e ética do governo Bolsonaro foi o que permitiu a performance das nossas estatais”.
Bruno disse ainda que Alexandre Soares está “redondamente enganado quando afirma que a política da atual gestão federal foi distante da rede de proteção social, basta que nós vejamos o que foi feito com o auxílio emergencial”.
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Na tréplica, o candidato do PSOL disse que se espanta com a fala de política de honestidade de Bruno Roberto. “O senhor foi preso candidato, o senhor foi preso em 2014 acusado da compra de votos, eu estou com sua ação penal que tramita hoje no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, e é preciso muita decência no debate público, me parece que o senhor não é exatamente a referência pra falar aqui como paladino da moral , o senhor inclusive foi acusado no outro debate de ter sido exonerado do governo de Ricardo Coutinho sobre a alegação de corrupção”.
Em 2014, Bruno foi flagrado e preso por compra de votos. O caso, que teve ampla repercussão nacional, ocorreu no bairro da Catingueira, em Campina Grande, onde ele foi pego com dinheiro, contas de luz, água, fraldas descartáveis, brinquedos e panfletos de propaganda eleitoral dentro do carro.
Para ser liberado da delegacia da Polícia Federal, na Rainha da Borborema, a família Roberto teve que desembolsar uma fiança de R $70 mil.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
