Após decreto

Bruno rechaça tese de decisão política, culpa governo federal pela queda de repasses e diz que demissões em CG foram para conter gastos

imagem: reprodução/internet

Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta segunda-feira (2), o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD) justificou as decisões que tomou, em decreto municipal na sexta-feira (29), como medidas de contenção de gastos.

No decreto, Bruno demitiu aproximadamente 8 mil prestadores de serviço da cidade, além de promover mudanças no secretariado municipal e até mesmo redução do seu salário e dos secretários. Bruno alega que as medidas foram tomadas para combater a redução do repasse financeiro do governo federal.

“São necessárias em razão das quedas no repasse financeiro do governo federal para os municípios de um modo geral”, disse. O prefeito exemplificou que, em agosto e setembro, houve a queda de aproximadamente 30%.

Ele argumentou que diversas despesas municipais aumentaram, como novos pisos da enfermagem, de professores e de agentes de saúde, entre outros, além da inflação.

Segundo ele, havia apenas duas opções: aumento de impostos ou contenção de despesas internas.

Perguntado se seria uma decisão política e que tais demissões atingiriam indicados do ex-prefeito da cidade, Romero Rodrigues (PSD), indicando um eventual rompimento, Bruno falou que é ‘fofoca’ qualquer declaração que insinuasse isso.

“Não é uma decisão política. Tudo que você ouvir de critério político não passa de fofoca”, disse. Bruno ainda falou que Romero é um “aliado importante”.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba