PROPOSTA

Brasil é o 2º país mais insatisfeito com serviços públicos e Heron Cid propõe sistema de avaliação, otimização e desburocratização

O Brasil é o segundo país mais insatisfeito com os serviços públicos, conforme 70% das pessoas consultadas em um levantamento realizado em 23 países. O estudo foi realizado pelo Instituto de pesquisa e de inteligência de mercado, Ipsos e mostrou que o país fica atrás apenas do México (71%), quando o assunto é a qualidade desses serviços.

Candidato a deputado federal, o jornalista Heron Cid (PSB), tem entre suas bandeiras de atuação a defesa pela melhoria na prestação dos serviços públicos, com a criação de um sistema de avaliação do cidadão sobre os atendimentos, agilidade na entrega e principalmente a desburocratização.

“O serviço público no Brasil ainda é ruim, lento e ineficiente. O transporte público, por exemplo, precisa ser totalmente revisto. Não é aceitável que o cidadão tenha que andar em ônibus lotados, em horários não cumpridos e paradas que não dão o mínimo de dignidade ao usuário. Isso precisa ser revisto. Se for o caso com mais aporte de subsídio do poder público para que o transporte funcione bem e com qualidade. A população merece e é preciso exigir esse direito”, comentou.

Heron comentou que a pesquisa reflete a insatisfação da população com a média dos serviços prestados pelo nos Três Poderes. Apesar disso, entende que a solução para aperfeiçoar o serviço público não é desmontá-lo, mas fortalecê-lo e buscar saídas que atendam a quem está na ponta, muitas vezes, terceirizando serviços que possam atender a essas necessidades. “Não dá para as pessoas ficarem meses a espera de um exame. Se for o caso, defendo que o poder público faça convênios com a iniciativa privada para garantir a assistência. Do mesmo modo com a creche. Não dá para as crianças ficarem sem creche porque não tem vaga. É preciso mudar essa lógica”, afirmou.

Sistema de avaliação – Outra forma de qualificar o serviço público para o candidato é a partir da criação de um sistema de avaliação permanente do cidadão como parâmetro de gestão para qualificação e otimização do serviço. “Eu defendo um sistema que considere a opinião do usuário. O direito básico do cidadão é, pelo menos, ter a oportunidade de avaliar a forma como ele é atendido, da recepção ao médico. Do médico, até a internação ou aos exames, se for o caso. A partir dessa avaliação, a gestão pode estabelecer metas de melhoria no atendimento. Esse é um direito do cidadão e nós vamos cobrar”, apontou.

Em paralelo, conforme Heron Cid, os servidores públicos também precisam de uma constante política de capacitação e valorização de suas carreira, para poderem estarem motivados a prestar um serviço de qualidade às pessoas e serem remunerados e qualificados para essa finalidade. “É necessário premiar os bons com bonificação e progressão funcional”, sugere.

Pesquisa – O estudo do Ipsos foi realizado em 23 países e ouviu 18.180 pessoas, de 16 a 64 anos nos seguintes países: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Indonésia, Itália, México, Japão, Peru, Polônia, Rússia, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia, Índia e EUA.

Instituto Ipsos é a terceira maior empresa de pesquisa e de inteligência de mercado do mundo. Fundada na França em 1975, está presente em 87 países, incluindo o Brasil.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba