O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender o uso da cloroquina para o tratamento contra a Covid-19. Durante sua live semanal, Bolsonaro criticou as perguntas que foram feitas ao ministro da saúde, o paraibano Marcelo Queiroga, durante seu depoimento na CPI da Pandemia, principalmente as relacionadas ao uso do medicamento, chamou de “canalha” quem critica o uso do mesmo e ainda fez uma comparação entre a medicação com tomar refrigerante
“Cala a boca. Deixa de ser canalha em criticar quem usa alguma coisa […]. Quando eu tenho problema de estômago, alguém sabe o que eu tomo? Eu tomo Coca-Cola e fico bom. É problema meu, o bucho é meu”, disse.
“Nunca vi alguém morrer por ter usado a hidroxicloroquina, que é largamente usada na região amazônica para combater a malária, o lupus, ou então artrite”, continuou.
Bolsonaro disse ainda que recentemente sentiu sintomas da doença, alegando uma possível reinfecção da Covid-19, que tomou ivermectina e os sintomas passaram.
É importante relembrar que não existem estudos científicos que comprovem que tanto a cloroquina como a ivermectina são eficazes para o tratamento da doença.
Bolsonaro ainda relembrou do episódio da facada quando fazia campanha presidencial em Minas Gerais, em 2018.
“Talvez a Coca-Cola, meu bucho todo corroído, me salvou da facada do Adélio”, emendou. Por fim, ainda desafiou aos veículos de imprensa a darem “porrada” nele após as declarações.
“Deem porrada em mim amanhã! Folha de S. Paulo, Globo, Estadão, Isto É, UOL. Deem porrada em mim!”, finalizou. Assista:
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba