O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou uma queixa-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), referente a uma declaração feita pelo petista em março.
A defesa de Bolsonaro alega que a declaração de Lula constitui injúria e difamação.
A disputa jurídica teve início devido a uma declaração feita por Lula durante a cerimônia de assinatura do decreto de regulamentação da “Lei Paulo Gustavo”.
Na ocasião, o presidente mencionou uma mansão na Califórnia, avaliada em US$ 8 milhões, associada ao ajudante de ordem de Bolsonaro.
A defesa de Bolsonaro argumenta que a declaração de Lula constitui uma acusação indireta relacionando o ex-presidente ao imóvel.
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O plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes; e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
A propriedade em questão pertence a Daniel Cid, irmão de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Os advogados de Bolsonaro destacam que a casa na Califórnia foi adquirida por US$ 1,7 milhão e não possui relação direta com o ex-presidente. A queixa-crime visa proteger os direitos e interesses do ex-presidente, segundo afirmam os advogados.
“Resta comprovado, portanto, que o querelante [Bolsonaro] nada tem a ver com o imóvel em questão. Logo, indaga-se: qual o intuito do presidente da República com essa fala, senão a mera ofensa, leviana e falaciosa, à reputação de Bolsonaro?”, diz o documento.
“Está-se a ver que o querelado [Lula] não teve – e não tem – qualquer limite em desqualificar o querelante [Bolsonaro], ofendendo-lhe repetidas vezes a dignidade e o decoro”, acrescenta o texto.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Portal Ig
