O presidente Jair Bolsonaro fez um novo pronunciamento em cadeia nacional nesta terça-feira (31) em razão da pandemia do novo coronavírus. O mandatário repetiu a distorção que fez da declaração do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, para defender o fim do confinamento.
Bolsonaro disse que são importantes as medidas de contenção, mas que “precisa pensar nos mais vulneráveis”. “O que será do camelô, da diarista?”, questionou o presidente ao afirmar que está seguindo recomendação da OMS.
A organização já foi às redes corrigir a interpretação equivocada do presidente brasileiro. “Pessoas sem fonte de renda regular ou sem qualquer reserva financeira merecem políticas sociais que garantam a dignidade e permitam que elas cumpram as medidas de saúde pública para a Covid-19 recomendadas pelas autoridades nacionais de saúde e pela OMS”, disse o diretor-geral da OMS.
Bolsonaro ainda anunciou “medidas do governo” e citou a criação do auxílio mensal emergencial de R$600 a R$1200, que foi aprovado no Congresso Nacional por pressão da oposição e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia mas não foi implementada pelo governo.
O presidente voltou a citar a hidroxicloroquina, apesar de ressaltar que não foi comprovada a eficácia do medicamento.
Confira na integra
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: com Fórum