Declaração

Apoio a Bolsonaro: “O PSC-PB não participará do ato, mas também não é contra”, diz presidente do partido

Para ser candidato a presidente, Gadelha defende que Bolsonaro evite polêmicas e apresente propostas para tirar o país da crise que enfrenta.

marcondesgadelha

O ato a favor do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) que acontecerá no dia primeiro de maio não contará com a participação de lideranças do PSC da Paraíba, assim informou o presidente do partido no estado, Marcondes Gadelha. A manifestação ocorrerá simultaneamente em várias capitais brasileira e em João Pessoa está marcada para às 10h no Busto de Tamandaré, em Tambaú.

“O PSC da Paraíba não participará da manifestação, mas também não é contra”, afirmou Gadelha. O ato é organizado pela ‘Direita Paraibana’ e é “contra o pedido de cassação da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Rio de Janeiro (OAB-RJ) e a favor do deputado, da família e da verdade”.

Apesar de não comparecer ao evento, Gadelha saiu em defesa do polêmico deputado e adiantou que o PSC da Paraíba apóia a orientação nacional do partido, que vai lançar, em 2018, Bolsonaro como candidato a presidente da República.

“O deputado é naturalmente polêmico. Ele assume posições que parece provocações, mas ele também é vitima disso, como quando aconteceu dele receber uma cusparada do deputado federal Jean Wyllys na votação do impeachment na Câmara Federal”, argumentou.

Também sobre a votação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), em que Bolsonaro homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, temido torturador da Ditadura Militar, Gadelha justificou que o deputado afirma acreditar que o coronel não praticou tortura. Ainda segundo Gadelha, Bolsonaro declara-se ser contra a tortura.

“A declaração dele é de que é contra tortura. Ele falou Ulstra porque acha ele que não praticou tortura. Ele defendeu apenas a imagem do coronel, porque segundo o mesmo, o coronel está sendo vítima de difamação, e isso não significa ser a favor da tortura”, afirmou.

Para ser candidato a presidente, Gadelha defende que Bolsonaro evite polêmicas e apresente propostas para tirar o país da crise que enfrenta. “Nossa expectativa é que ele saia desse gueto ideológico. Se ele vier ser a candidato ele deve orientar a propostas para tirar o país da crise”, declarou.
Créditos: Blog do Gordinho