O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma passagem relâmpago na manhã de hoje pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, onde ocorreu ato em sua defesa e com ataques ao STF e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT, seu principal adversário nas eleições de outubro. Bolsonaro chegou ao local por volta das 11h30, acenou para apoiadores e foi embora após cerca de 5 minutos — não chegou a discursar no local ou a subir no carro de som. As informações são do UOL.
O locutor do evento após saber que Bolsonaro não iria discursar, disse ao microfone que o presidente não subiria no carro de som para “não ter a candidatura impugnada”. Procurada pela UOL, a Polícia Militar do DF não apresentou estimativa de público para o evento de hoje. A reportagem questionou a Secretaria de Segurança Pública de Brasília, mas ainda não recebeu os esclarecimentos.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Bolsonaro apenas agradeceu a participação do público. “Vim cumprimentar o pessoal que está aqui em uma manifestação pacífica em defesa da constituição, democracia e liberdade. Parabéns a todos de Brasília e de todo o Brasil que hoje estarão nas ruas. Estamos juntos, o Brasil é nosso. Deus, pátria, família”, disse o presidente.
Ataques a Lula e STF
Hoje, antes de Bolsonaro passar pelo ato na Esplanada, políticos aliados de Bolsoanro atacaram o STF e Lula. O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL) fez críticas aos ministros do Supremo.
“Tem ministro do STF hoje… Esses ministros têm envergonhado demais a suprema corte”, disse Sanderson. “Por isso, nós não aceitamos Alexandre de Moraes ou qualquer outro ministro atacando a liberdade de expressão. Não aceitaremos jamais ataques contra o Poder Legislativo, o Executivo, seja de quem for.”
O parlamentar salientou que as punições a Silveira podem atingir outras pessoas. “Ontem foi o deputado Daniel Silveira, amanhã será o deputado Sanderson, a deputada Bia Kicis e amanhã será com qualquer um de nós. É muito importante nós estarmos unidos”, disse
A deputada Bia Kicis engrossou o coro contra o ex-presidente Lula da Silva, a quem chamou de “ladrão”.
Já o ministro de Estado Chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência, general Augusto Heleno, disse que o dia de hoje não é de “revanche, de fazer mal criação” e nem de “expressar raiva”.
“É dia do trabalhador. E quem não é bandido em princípio é trabalhador. Então, é praticamente o Brasil inteiro que está festejando este primeiro de maio. O que eu tenho pregado é que nós não podemos desistir do Brasil, nós precisamos que o bem vença o mal. Aqueles que sabidamente que demonstraram que são do mal não tem o direito de tomar o lugar daqueles que trabalham pelo bem. E nós vamos conseguir isso, com dedicação, trabalho, probidade, com honestidade, e fazendo com que esse país se aproxima para destino glorioso.”
Fonte: Uol
Créditos: UOL