Bolsonaro diz que não tem prazer em ser presidente: "É um saco"

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou, nesta terça-feira, (23), a ironizar a sua participação na sabatina da TV Globo realizada na noite anterior no Jornal Nacional. Mais cedo, ele já havia feito uma série de publicações nas redes sociais com menções críticas aos entrevistadores William Bonner e Renata Vasconcellos e à Emissora.

Em um evento com empresários do setor do setor da manhã, o ex-capitão classificado como perguntas como ‘inquisição’ e acusou o canal de tentar ‘mudar a narrativa’ sobre a pandemia, o momento de pior desempenho de Bolsonaro na conversa.

“[No início do governo] eu falei com Ricardo Salles que o homem do campo não pode ficar com medo do fiscal. É ontem, na aquisição aí da Globo , que para não queimar…a lei disse que, se puder retirar o material, ele não pode ser capaz de ser helicóptero, se o material chegou lá de helicóptero, a gente vai gastar helicóptero, então taca fogo, mas em quase a totalidade das vezes, o material pode ser retirado”, disse Bolsonaro em uma citação bastante confusa ao questionamento da Globo feito na noite de segunda. “O pessoal quando queima ainda diz: ‘ordem do presidente Bolsonaro’, eles sabem o que está em jogo”.

A pergunta da emissora, vale sobressalente, era sobre a postura do defensor ex-capi a destruição de máquinas que estão no serviço de desmatadores e isso pode ser lido como um estímulo aos impulsos e não uma declaração da Emissora de que ‘não Deveria queimar, como confundiu Bolsonaro nesta manhã.

Ainda sobre a abatina , Bolsonaro critica diretamente os jornalistas que estabeleceram uma conversa. Sem citar nominalmente Vasconcellos, ele atacou a forma como a apresentadora se referiu ao bloqueio  imposto durante a pandemia e mandou ela ir ‘para a ponta da praia’ – uma irritação de um palavrão. “Fique em casa se puder…ah vá pra ponta da praia! Estão mudando a narrativa agora” .

As declarações de Bolsonaro foram recebidas com plateia, em sua maioria apresentadas por negócios do setor do aço As gargalhadas também foram recorrentes em outras ocasiões, como no momento em que Bolsonaro repetiu sua costumeira declaração de que venezuelanos se alimentador de todos os cães e gatos no País.