O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) afirmou na manhã desta quinta-feira (2) no Twitter que Jair Bolsonaro desistiu de cumprir sua promessa de campanha de “abrir a caixa-preta do BNDES” após encontrar o nome do empresário Luciano Hang, o véio da Havan, na lista de beneficiados.
“Bolsonaro depois de encontrar HANG na lista do Bndes desistiu de caixa Preta. Que na verdade nunca existiu. Bolsonaro falou de Doria mas não soube até agora explicar os 50 empréstimos do Hang”, tuitou o ex-aliado do bolsonarismo, abrigado em ninho tucano.
<
Bolsonaro depois de encontrar HANG na lista do Bndes desistiu de caixa Preta .Que na verdade nunca existiu. Bolsonaro falou de Doria mas não soube até agora explicar os 50 empréstimos do Hang .
— Alexandre Frota 77 (@alefrota77) 2 de janeiro de 2020
Pouco antes, Frota compartilhou um link do site Carta Campinas que diz que Hang “pegou 50 empréstimos do BNDES durante os governos do PT”. “Abriu 100 lojas. Mas os empréstimos eram para máquinas não para lojas. Finame é o tipo de empréstimo feito mas teve sua finalidade alterada”, tuitou.
Hang, apoiador de Bolsonaro, pegou 50 empréstimos do BNDES durante os governo do PT – abriu 100 lojas. Mas os empréstimos eram para máquinas não para lojas .Finame é o tipo de empréstimo feito mas teve sua finalidade alterada . https://t.co/1yoyhZy6gY
— Alexandre Frota 77 (@alefrota77) 2 de janeiro de 2020
No link distribuído por Frota, uma reportagem de 8 de julho de 2019 diz que Hang “entre abril de 2005 e outubro de 2014, durante os governos de Lula e Dilma, ambos do PT, 50 empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a expansão de suas atividades comerciais no país. Uma média de 5 empréstimos por ano, um a cada dois ou três meses”.
Segundo o texto, baseado em uma reportagem publicada pelo jornalista Flávio ilha, no Jornal Extraclasse, do Rio Grande do Sul, Hang teria cometido fraude ao contratar empréstimos pelo Finame, que se destina à aquisição de máquinas e equipamentos industriais e que, segundo regras do BNDES, não se ajustaria a empresas de varejo.
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Redação Revista Fórum