Bolinha diz que Ronaldo Cunha Lima Filho precisa ter equilíbrio e o acusa de se aproveitar de CG

Declarações foram concedidas durante entrevista à Rádio Correio

imageO presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL), Artur Almeida, não gostou nem um pouco das críticas feitas pelo prefeito em exercício da cidade, Ronaldo Cunha Lima Filho (PSDB).

O empresário disse que Ronaldo tentou “desqualificá-lo de forma descabida, desproporcional, inconsequente e até irresponsável”, afirmou.

Artur destacou que pra tudo na vida as pessoas precisam ter equilíbrio.

“Qualquer pessoa que dirige uma cidade, que administra um conselho, precisa ter equilíbrio pra receber as criticas. Isso faz parte das atribuições, até pra gente orientar”, disparou, acrescentando que se ele não puder fazer críticas ao Conselho Municipal de Segurança, é melhor não participar.

Artur Almeida, que foi candidato a prefeito de Campina Grande na última eleição, mandou um recado direto a Ronaldinho. O empresário afirmou que respeita muito a família Cunha Lima, mas que exige respeito do vice-prefeito, pois sempre morou na Rainha da Borborema e tem trabalhado por ela diariamente.

Diferente dele que nunca morou em Campina Grande, e apenas agora está residindo e se aproveitando do momento político, já que foi eleito vice-prefeito. Ele agora quer sentar como dono da razão e da verdade destratando e tentando desqualificar um cidadão que junto com outros fazem Campina Grande”, disparou.

A troca de farpas entre Ronaldo e Artur começou depois que os dois participaram da reunião do Conselho Municipal de Segurança, nesta terça-feira. O empresário disse que fez críticas pontuais, como por exemplo a falta de reuniões do Conselho e o trabalho da guarda-municipal.

O prefeito em exercício respondeu afirmando que ele tinha entrado calado no encontro e saído mudo, e que ele estava falando para agradar ao governador Ricardo Coutinho.

“É, na melhor das hipóteses, deprimente se observar esse nível de degradação pessoal por parte de quem faz tudo para agradar o “chefe político”, chegando a ponto de propor uma aberração constitucional desse quilate. Na verdade, é uma tentativa pífia de, assim como faz o governador, tentar transferir a responsabilidade imposta pela Carta Magna ao Estado – reagiu o prefeito em exercício.

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