O vereador Ubiratan Pereira – Bira (PT) avaliou como legítimo o manisfesto popular, ocorrido na manhã dessa sexta-feira (10), em frente à Assembleia Legislativa do Estado, contra o presidente da Câmara dos Deputados e deputado federal, Eduardo Cunha (PMDB), que veio à Paraíba para debater sobre o Projeto de Lei Popular pela Reforma Política do Brasil. Segundo Bira, o ato de repúdio dos movimentos sociais, que na ocasião que fez com que Cunha desistisse de discursar durante a sessão itinerante da Câmara Federal na Paraíba, demonstrou claramente que o peemedebista não tem a aprovação popular e nem está preparado para debater a temática, como realmente deveria ser.
Bira destacou inclusive que a grande insatisfação popular com o presidente da Câmara Federal, nesse sentido, se deu porque o mesmo não tem proporcionado, durante as sessões itinerantes da Câmara Federal pelo país, um espaço amplamente democrático para realização do tão importante debate junto à sociedade.
“O ato em João Pessoa demonstrou que a sociedade está insatisfeita e que Eduardo Cunha não está pronto para conduzir esse tipo de debate, uma vez que o assunto não está sendo discutido por Cunha nas ruas e sim entre quatro paredes, sem escutar o povo que é o principal interessado de haja urgentemente essa reforma”, disse o vereador Bira acrescentando ainda que “ao contrário do que Eduardo Cunha defende, nós defendemos uma Reforma Política ampla com participação popular, com debates e um plebiscito, com uma constituinte específica para a discussão”.
Para Bira, a sociedade espera a urgente criação de mecanismos de diálogo para que se possam discutir exaustivamente todos os pontos do Projeto de Lei Popular pela Reforma Polít ica, que é nada mais que um demonstrativo da necessidade de uma mudança efetiva no sistema político-partidário, que dê conta da representatividade da sociedade.
Entre os pontos defendidos por Bira na Reforma Política estão: A luta por uma Constituinte mais justa e soberana; A defesa do financiamento público de campanha para baratear pleitos eleitorais e diminuir a influência do poder econômico; E o fim da reeleição para os cargos executivos e pelo voto facultativo.
“Nada mais justo do que batalhar pela ampliação do uso dos instrumentos de democracia direta como plebiscitos e referendos e pela diminuição do número de assinaturas exigidas para a proposição de projetos de lei de iniciativa popular e defender a Política Nacional de Participação Social como forma de garantir mecanismos de democracia participativa. E isso é apenas o que a população em sua grande maioria quer”, concluiu Bira.
Assessoria