O Banco do Nordeste (BNB) fechou o primeiro semestre de 2024 com um crescimento de 29,1% no patrimônio líquido dos fundos de investimento, na comparação com o mesmo período do ano passado, e alcançou o saldo de R$ 14,84 bilhões. A performance foi puxada pela entrada de novos cotistas nos 25 fundos disponíveis.
Em junho deste ano, eram mais de 156 mil clientes confiando seus recursos nos investimentos geridos pelo Banco. São 25,2% a mais de investidores do que o registado em junho de 2023.
Segundo o diretor de Ativos de Terceiros, Thiago Nogueira, o resultado foi conseguido com ações para promover uma melhor experiência na área de investimentos.
“Houve um trabalho intenso nas atividades de prospecção de novos recursos e nos processos de gestão de carteiras. Nós conseguimos não apenas aumentar a performance e a atratividade dos produtos de investimento geridos, mas também garantir que nossos clientes tenham acesso a opções que atendam suas necessidades e expectativas “, afirma.
O executivo explica que o portfólio trabalhado pelo BNB é composto de Fundos de Investimento renda fixa, multimercado e renda variável, visando atender diversos tipos de clientes, quer sejam do perfil mais conservador, quer de perfil mais arrojado.
Reinvestimento
Outro destaque na área de gestão de ativos de terceiros registrado no primeiro semestre foi o saldo dos depósitos para reinvestimento, que ficou em R$ 1,14 bilhão. O valor é 23,8% acima do contabilizado no primeiro semestre de 2023 (R$ 923,1 milhões).
O reinvestimento é um benefício bastante utilizado por empresas para compra de equipamentos e modernização tecnológica. Consiste em utilizar até 30% do Imposto de Renda devido, para empresas tributadas pelo lucro real, na modernização ou aumento de eficiência da própria empresa. Em contrapartida, elas também precisam investir recursos próprios no mesmo projeto, no valor de 50% do imposto a ser reinvestido. Parte desses recursos pode ser utilizado como capital de giro.
Os depósitos são feitos em uma conta no Banco do Nordeste e remunerados pela taxa Selic até o momento da liberação dos recursos autorizada pela Sudene.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba