A bancada evangélica, representante de segmento que teve forte influência na eleição de Jair Bolsonaro, ensaia um protesto público contra atos do presidente. Integrantes do grupo afirmam que o inquilino do Planalto vem se distanciando dos compromissos que firmou e de “valores que o elegeram”. O pano de fundo é a demissão de quadros ligados à frente religiosa sem prévia comunicação. Haverá reunião nesta quarta (13). Um boicote à tramitação da nova Previdência está na pauta.
A bancada evangélica atribui o afastamento de Bolsonaro aos militares. O grupo se irmana às críticas do escritor Olavo de Carvalho contra integrantes das Forças e diz que os fardados isolam o presidente de sua base social.
Uma ala da frente diz ainda que há intolerância religiosa entre os militares, mas a queixa não é endossada por todos. A reivindicação comum é por diálogo. A queda de Pablo Antônio Tatim de uma secretaria da Casa Civil, por exemplo, foi mal digerida. Ele foi indicado pelo grupo.
Fonte: Folha de S. Paulo
Créditos: Folha de S. Paulo