Cumprindo agenda em Borborema, no Brejo paraibano, o governador João Azevêdo (PSB) rebateu a nota publicada pelo partido Republicanos nessa quinta-feira (16). Mesmo com o texto divulgado, o gestor tratou de descartar qualquer atrito com a legenda. A declaração foi dada à imprensa na manhã desta sexta-feira (17).
Antes, questionado sobre a decisão do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) em disputar a reeleição para a Câmara em vez de optar pelo Senado, como era especulado, Azevêdo disse respeitar a decisão do parlamentar.
“Sempre digo que respeito demais decisões pessoais. Você pode desejar e querer, mas não pode impor. Você não impõe candidatura de quem quer que seja […]. Estávamos discutindo essa questão [candidatura ao Senado], foi colocada a possibilidade de ele vir a ser candidato, mas era uma decisão pessoal, e ele precisava tomar essa decisão”, disse.
Azevêdo ainda revelou que pressionou o deputado federal para que a decisão, se disputaria a vaga ou não, acontecesse o quanto antes, após meses de indefinição. “A única coisa que eu tentei um pouco foi pressionar para que houvesse uma decisão de sim ou não, porque nós temos que cuidar”, falou.
João disse ainda que o fato “mais importante” desse anúncio foi a adesão oficial do Progressistas no arco de alianças em seu projeto de reeleição.
Nota do Republicanos
Perguntado sobre a nota emitida pelo partido Republicanos na noite dessa quinta-feira, onde, entre outras palavras, disse que não vai admitir ser punido pela lealdade ao projeto do governador, se referindo à decisão de Aguinaldo Ribeiro em não disputar o Senado na chapa majoritária do governador para exigir que o Progressistas indique o pré-candidato a vice-governador, posto que era almejado pelo Republicanos, Azevêdo classificou a nota como ‘infeliz’.
Em um trecho do texto, o Republicanos diz querer ser chamado “muito em breve” para participar as discussões acerca da chapa majoritária. Azevedo rebateu e disse que dialoga pelo menos três vezes por semana com a legenda.
“Eu falo com o Republicanos três vezes por semana. Se isso não é diálogo, não sei o que é. A nota acho que foi infeliz quando diz que ‘não podemos ser punidos por ser leais’. Qual foi a punição que foi dada para o Republicanos? Não tem, não existe. Não sei o que tentaram dizer com aquela nota”, respondeu.
Mesmo após o texto, João disse não ter problemas com o partido: “Eles sabem como são parceiros com o governo e não tem nada de estranho na relação”.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba