Analistas avaliam que a estagnação das intenções de voto em Jair Bolsonaro, indicada pelo Ibope, seria também resultado das “trapalhadas” do economista Paulo Guedes e do general Mourão.Na ausência de Bolsonaro, a dupla andou falando demais.
Ao defender a reforma tributária, por exemplo, Guedes falou que gostaria de relançar uma espécie de CPMF. Embora seu projeto seja substituir vários tributos por um imposto único sobre transações financeiras, a imprensa e os concorrentes de Bolsonaro exploraram o tema que apavora o contribuinte.
O novo Ibope mostrou que as intenções de votar em branco ou de anular o voto caíram de 14% para 12%, enquanto os indecisos reduziram de 7% para 6%. Pelo visto, Fernando Haddad tem tido mais sucesso em despertar o eleitorado mais apático.
De acordo com a pesquisa do Ibope, a rejeição a Jair Bolsonaro também cresceu na última semana. Ela passou de 42% a 46% dos entrevistados, acima da margem de erro.
No ranking da rejeição –aquela parcela do eleitorado que diz não votar no candidato “de jeito nenhum”– vêm Fernando Haddad (oscilou positivamente, de 29% para 30%), Marina Silva (de 26% para 25%), Geraldo Alckmin (manteve os 20%) e Ciro Gomes (de 19% para 18%).
Fonte: https://www.oantagonista.com/
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